Presidente gravou entrevista nesta
quarta-feira com Tucker Carlson, dono da maior audiência da TV a cabo
norte-americana
O presidente Jair Bolsonaro (PL)
concedeu entrevista ao jornalista norte-americano Tucker Carlson,
nesta quarta-feira, 29. O apresentador da Fox News é dono da maior audiência da
TV a cabo dos EUA e está no Brasil para gravar uma série de reportagens.
A entrevista de Bolsonaro à
emissora norte-americana está programada para ir ao ar somente nesta quinta-feira,
30, mas o presidente falou a respeito nas redes sociais.
“Recebi hoje, no Palácio do
Alvorada, o jornalista americano Tucker Carlson, apresentador do programa
jornalístico de maior audiência dos EUA. Mostramos ao mundo a verdade sobre o
Brasil, sobre o nosso governo, e tenho certeza que mais uma vez a verdade irá
nos libertar”, afirmou o presidente.
Depois da gravação, Bolsonaro
levou Carlson para a frente do Palácio da Alvorada, em Brasília, onde deu uma
demonstração ao visitante de como costuma ser o “corpo a corpo” diário com
apoiadores.
“Isso é muito bom, porque o
americano e o mundo que o assiste começam a ter uma visão real do que é o
Brasil. Falei para ele que toda manhã, e na saída, tem um público como este
aqui e a gente conversa por dez ou 15 minutos”, afirmou o presidente.
Nas redes sociais, Tucker Carlson
publicou uma foto posando ao lado de Bolsonaro no Palácio do Alvorada e usando
um cocar indígena. Em sua viagem ao Brasil, o jornalista norte-americano já
havia passado pelo Rio de Janeiro, onde entrevistou Filipe Martins, assessor
especial para assuntos internacionais da Presidência da República.
— Tucker Carlson (@TuckerCarlson) June 29, 2022
Na gravação do Rio, Carlson
criticou a postura do governo Joe Biden em relação ao Brasil e disse
que o país sul-americano deveria ser valorizado pela Casa Branca. Para o
jornalista, a relação com os brasileiros é mais importante do que a guerra
entre Ucrânia e Rússia, classificando o conflito como “materialmente
irrelevante” para os EUA.
Como argumentos, o jornalista
citou o interesse da rival China pela economia do Brasil e classificou o país
como “a última nação pró-EUA” que ainda resta na região, em menção a recentes
vitórias de partidos de esquerda em nações vizinhas, como Chile e Colômbia.
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