© Frederic J. Brown A mina de cobre Queen, inaugurada em 1877
e operada pela Phelps Dodge Corporation de 1879 a 1975, em uma
imagem tirada em 24 de julho de 2020
Os preços
do cobre e do minério de ferro atingiram recordes históricos nesta sexta-feira
(7), impulsionados pela forte demanda, especialmente da China, e por um dólar
fraco.
O cobre
alcançou US$ 10.311 a tonelada na London Metal Exchange (LME), pouco antes das
9h40 GMT (6h40 de Brasília), batendo seu recorde anterior de fevereiro de 2011.
Já o minério de
ferro atingiu US$ 202,65, pela primeira vez, segundo o índice de referência
elaborado pela S&P Platts desde 2008.
"A alta
nos preços das commodities não dá sinais de diminuir", apontaram os
analistas do Deutsche Bank.
O apetite pelo
metal vermelho vem principalmente da China, que absorve metade da produção
mundial, enquanto o minério de ferro se valorizou pela forte demanda por aço,
do qual é um componente essencial.
Depois de
vários feriados na China após 1º de maio, a demanda explodiu, empurrando os
preços para novos recordes.
"O retorno
ao trabalho na China permitiu que o minério de ferro atingisse um recorde
histórico", disse Julien Hall, analista da S&P Global Platts,
acrescentando que "maio é considerado o pico da temporada da
construção".
Os preços das
commodities também são impulsionados pela desvalorização do dólar, que perdeu
mais de 0,5% de seu valor frente a uma cesta de moedas nos últimos três
pregões, tornando-o mais atraente para investidores com outras moedas.
Muito utilizado
na indústria, especialmente para a fabricação de circuitos elétricos, o cobre
também é conhecido por refletir a saúde da economia mundial.
O preço do
metal vermelho, que se recuperou de seu mínimo de US$ 4.371 em 2020 em 19 de
março, mais que dobrou desde então e está bem acima de seu nível anterior ao
início da pandemia do coronavírus.
Da mesma forma,
o estanho, usado em circuitos eletrônicos, componentes automotivos e baterias,
foi negociado US$ 30.280 a tonelada na LME na quinta-feira, o preço mais alto
desde maio de 2011.
O preço do
paládio, um metal precioso, atingiu US$ 3.018 a onça pela primeira vez na
história, na terça-feira, impulsionado por problemas de oferta em um momento de
demanda crescente.
O paládio é
usado, principalmente, pela indústria automotiva para fazer catalisadores. Sua
demanda tem sido impulsionada por normas antipoluição cada vez mais rigorosas
em todo mundo.
O ouro, que
vinha caindo desde 1º de janeiro, atingiu um preço acima de US$ 1.800 a onça na
quinta-feira, pela primeira vez desde 25 de fevereiro.
AFP
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!