Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba.
Fotos Divulgação
Rio das Ostras
está, literalmente, fazendo escola quando o assunto é cultura. Dessa vez, o
Museu de Sítio Arqueológico Sambaqui da Tarioba, localizado nas dependências da
Casa de Cultura Bento Costa Junior, virou palco para a gravação de uma aula
passeio virtual para os alunos do 6º ano das Escolas Firjan SESI de Macaé e de
Itaperuna. A gravação foi feita no último dia 18 e contou com a participação de
Fernando Rossi na direção, Rodri Mendes na fotografia e a atriz e apresentadora
Kantiana Rodrigues.
A aula faz
parte do Projeto “Conhecendo o meu Lugar”, desenvolvido pela Divisão de Cultura
e Educação do Sistema Firjan Sesi, para os alunos do 2º Segmento do Ensino
Fundamental. De acordo com a especialista de Cultura da Divisão, Olga Acosta, o
projeto estimula o (re)conhecimento da história local e a reflexão crítica
acerca do processo de construção das identidades socioculturais dos alunos, bem
como de seus grupos de pertencimento. “Para as regiões Norte e Noroeste
fluminense, analisando os conteúdos da matriz de competência e as
possibilidades de abordagem destes, por meio do acervo do Museu de Arqueologia
Sambaqui da Tarioba, consideramos este espaço com grande interesse para
realização da aula passeio para os alunos. Nesse momento de restrições de
reunião de pessoas em função da pandemia da Covid-19, a nossa ideia é propor a
realização dessa aula passeio virtual, onde uma atriz e uma equipe de três
profissionais de produção precisam ter acesso ao local para filmagem de um
vídeo no formato de contação de história”, explicou Olga.
Para a
presidente da Fundação Rio das Ostras de Cultura, Cristiane Régis, a escolha
pelo Sambaqui da Tarioba representa um ganho para o Município. “Acredito que
esse seja um reconhecimento ao trabalho que desenvolvemos como Museu e isso é
gratificante para todos nós que estamos empenhados em preservar e divulgar a
história da Cidade”, declarou.
MUSEU DE
SÍTIO ARQUEOLÓGICO SAMBAQUI DA TARIOBA – Inaugurado em 1999, o Museu é
aberto à visitação pública com exposição permanente de peças catalogadas por
época, origem e denominação pelo Instituto de Arqueologia Brasileira-IAB, em
reconstituição da pré-história da região.
Foi encontrado
e mapeado por pesquisadores e arqueólogos do IAB em 1967 quando era realizado
na região o Programa Litoral Fluminense dedicado a esta área específica de
trabalho, que enquadrava-se em um projeto maior denominado Programa Nacional de
Pesquisas Arqueológicas (Pronapa) patrocinado pelo Smithosinian Institution e
realizado com autorização e apoio do Instituto do Patrimônio Histórico e
Artístico Nacional (IPHAN).
O Sítio é alvo
de pesquisa desde a sua descoberta e escavação entre os anos de 98 e 99, sendo
considerado principal sítio de interesse histórico-cultural na área do
geoparque. É um dos primeiros museus de sítio arqueológico “in situ” do Brasil,
fazendo parte do importante patrimônio material brasileiro.
Para que o
público possa conhecer a história contada pelo depósito do sambaqui, foi feita
uma escavação linear, assim os objetos, esqueletos, conchas, etc. podem ser
observados em camadas ao longo das escavações através de uma passarela
construída. Isto permite que o visitante acompanhe visualmente a sequência de
camadas conservadas deste sítio. O espaço incentiva a prática de atividades
educativo-culturais direcionada às escolas e atrai turistas curiosos em
conhecer um pouco mais sobre a organização social e a cultura material do homem
pré-histórico brasileiro.
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!