Martin Sanchez | Unsplash
A Organização
Mundial da Saúde (OMS) descreveu nesta quinta-feira (1º) como “necessárias”
novas restrições na Europa devido ao crescente número de casos da covid-19, em
meio ao avanço da variante britânica e ao aumento da mobilidade pela semana da
Páscoa.
“A situação na
região é agora mais preocupante do que vimos em vários meses”, afirmou a
diretora regional da OMS para Emergências na Europa, Dorit Nitzan.
“Muitos países
estão adotando novas medidas que são necessárias e todos devem segui-las tanto
quanto possível”, acrescentou.
Na opinião
dela, também existem “riscos associados ao aumento da mobilidade” e às reuniões
neste feriado da Páscoa.
Em nota, do seu
escritório europeu, a OMS também de “inaceitável” o ritmo da campanha de
vacinação no continente, considerado lento.
Atualmente, 27
países europeus aplicam restrições de intensidade variável, dos quais 21
impuseram toque de recolher obrigatório. Nas duas últimas semanas, 23 países
endureceram as medidas para conter a propagação da peste chinesa, enquanto 13
abrandaram as restrições.
Segundo o
diretor regional da OMS para a Europa, Hans Henri Kluge, “agora não é hora de
relaxar”.
“Não podemos
ignorar o perigo. Todos temos que fazer sacrifícios, não podemos permitir que a
exaustão nos derrote. Devemos continuar a conter o vírus”, disse.
Mesmo com as
diversas restrições, a Europa é a segunda região do planeta com mais casos de
infecções pelo coronavírus. O número total de positivos gira em torno de 45
milhões e o número de mortos é próximo a 1 milhão, segundo dados da OMS.
Cerca de 50 países
da região já indicaram que a variante B.1.1.7, inicialmente detectada no Reino
Unido, é a que predomina em seus territórios.
Por Marcos Rocha
Com
informações, AFP e Agência Brasil.
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