Assim como vem ocorrendo em todo o Estado do Rio de Janeiro, em Rio das Ostras houve um aumento acentuado de casos de Covid-19 nos últimos dias, que resultou também na elevação da taxa de ocupação de leitos no Pronto-Socorro e Hospital de Campanha.
Diante deste
cenário, a tendência é que as redes de Saúde venham a remanejar leitos de
outros tipos de atendimento para a Covid-19 para lidar com essas oscilações
bruscas da pandemia do novo coronavírus.
De acordo com a
Secretaria de Saúde, esta semana o Hospital de Campanha chegou ao limite máximo
de ocupação e com menos leitos disponíveis. Isso, na verdade, porque houve a
necessidade de uma adequação sanitária e de climatização para ocupar os
pacientes em todas as alas da unidade.
De acordo com o
subsecretário de Atenção Especializada do Município, Dr. Rodrigo de Freitas
Eduardo, todos os leitos que precisaram de adequação estarão disponíveis a
partir do fim de semana. No total, o Hospital de Campanha conta com 26 leitos
clínicos.
“Os casos vêm
aumentando em progressão geométrica em todo o país e são casos muito graves.
Estaremos ampliando os leitos na próxima semana. Além disso, o Pronto-Socorro
vai voltar a ser todo para atendimentos de Covid-19, incluindo a área de
clínica médica, e quando as adequações sanitárias estiverem concluídas no
Hospital de Campanha, vamos abrir mais 12 leitos”, explicou.
MUNICÍPIO EM
ALERTA – O momento agora é de cautela e compreensão não só da
Administração Municipal, como também da população. O avanço nos índices de
casos de Covid-19 e de pessoas internadas nas últimas semanas é fato e todos
precisam ter o entendimento de que a chance de ocorrer medidas mais duras e
regressão de bandeira é grande.
Ao contrário do
que ocorreu no início do ano, diversas regiões estão tendo que lidar com uma
crise simultânea, pois a doença trouxe um fato inesperado que é de um aumento
muito rápido da doença. Em Rio das Ostras, há pacientes entrando no Sistema de
Regulação do Estado e sendo transferidos para outros hospitais.
A chefe da
Vigilância Epidemiológica do Município, Andréa Viana, reforça que além das
medidas administrativas e sanitárias em relação à Covid, é necessário que haja
uma mudança de comportamento da população, pois o desafio é imenso.
“Houve um
aumento progressivo nos últimos dias e os números estão nos boletins diários. A
flexibilização foi ocorrendo quando os números estavam mais baixos e agora
muitas pessoas que não pegaram a doença estão se contaminando. Com a
flexibilização, a população também relaxou nas medidas de proteção. Ainda não
temos vacina, por isso é importante que todos evitem sair de casa e se expor.
Precisamos levar a sério a prevenção, com o uso de máscara, distanciamento,
higienização das mãos e evitar, principalmente, as aglomerações. Se isso não
parar, pode ser desastroso, sobretudo nos leitos públicos e também nos
privados”, finaliza Andréa.
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