Brasil acredita firmemente que o controle internacional da maconha é essencial.
O governo
do Brasil reafirmou seu compromisso na luta contra as drogas
ao proferir voto contrário à recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS)
de retirar a maconha das listas das substâncias psicotrópicas
controladas pelas Convenções Internacionais.
A votação
ocorreu, nesta quarta-feira (2), durante a reconvocação da 63ª sessão da
Comissão de Drogas e Narcóticos (CND) da ONU, realizada na sede da
entidade em Viena, na Áustria, como noticiou a RenovaMídia.
Durante a
leitura do voto, o embaixador brasileiro em Viena, José Antonio Marcondes
de Carvalho, afirmou que “o Brasil acredita firmemente que o controle
internacional da maconha é essencial para inibir o narcotráfico”.
O ministro da
Cidadania, Onyx Lorenzoni, acompanhou ao vivo a transmissão do
evento na Áustria direto de seu gabinete, em Brasília.
Durante
conversa com os cidadãos brasileiros pelas redes sociais, o ministro explicou o
posicionamento do país na votação:
“Qualquer
afrouxamento desse tipo de substância vai piorar o quadro de uso de recreativo
da maconha e terá consequências devastadoras para toda a sociedade brasileira.”
Lorenzoni
acrescentou:
“Atuamos
na proteção da família e da vida humana. Aceitamos, reconhecemos e já temos
legislação para dar atendimento aqueles pacientes que se beneficiam
do canabidiol nas crises convulsivas, mas de maneira nenhuma o
governo do presidente Jair Bolsonaro concorda com qualquer outra ação para
flexibilizar em território brasileiro o uso da maconha.”
O governo
brasileiro reforça que mesmo com a aprovação da recomendação pela Comissão de
Drogas e Narcóticos da ONU, não há qualquer alteração na firme posição do
governo Jair Bolsonaro contra os entorpecentes.
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