Reprodução/Ministério da Saúde
A Organização
Mundial da Saúde (OMS) não recomenda que a vacinação contra a covid-19 seja
considerada obrigatória em qualquer país, de acordo com a vice-diretora-geral
da entidade, Mariângela Simão, que concedeu entrevista à CNN Brasil, registra
o UOL.
Durante sua
fala, ela disse ser contra “medidas autoritárias” nesse sentido. “A OMS defende
que isso é para cada país decidir. Mas em uma situação que você está falando
com adultos, que têm capacidade de discernimento para fazer escolhas
informadas, não se recomenda medidas autoritárias. Até porque é difícil
fiscalizar. Vai depender da situação interna de cada país, mas é de difícil
implementação”, declarou.
E acrescentou:
“O desafio humano é usado para acelerar o processo e comparar uma vacina com
outra, o que demora bastante tempo. A OMS tem colocado que precisa ter
critérios: justificativa científica; tem que avaliar o custo benefício;
recomenda-se que faça consulta pública sobre o tema; que haja coordenação entre
pesquisadores e serviços de saúde; que a escolha de onde estudo vai acontecer
seja criteriosa, pois se uma pessoa ficar doente, o serviço de saúde tem que
ter condições de atender; e tem que ver o tipo de participante, que neste caso
são voluntários jovens, de 18 a 30 anos, que têm menos complicações; e claro
que tem que ter consentimento informado”.
Por Marcos Rocha
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