Carlos Becerra/Bloomberg
O ditador
venezuelano, Nicolás Maduro, defendeu nesta última quinta-feira (22) que a
Assembleia Nacional do país debata o casamento entre pessoas do mesmo sexo
durante o próximo mandato que começa no início de janeiro.
O socialista
citou comentários do papa Francisco apoiando a união civil homoafetiva,
conforme noticiado pelo
Conexão Política. O pontífice não citou a palavra ‘casamento’ em suas
declarações, que ao menos no Brasil possui natureza jurídica diferente da união
civil.
No entanto, as
afirmações do papa, divulgadas nesta semana, foram o sinal mais claro já
utilizado pelo líder da Igreja Católica em defesa das pessoas homossexuais.
A instituição
do casamento gay não é legal atualmente na Venezuela, que possui população majoritariamente
católica.
“Eu tenho
amigos e conhecidos que estão muito felizes com o que o papa disse ontem”,
afirmou Maduro em um evento com líderes do Partido Socialista antes das
eleições legislativas, marcadas para 6 de dezembro. ”
“Não tenhamos
medo de debater todos os temas, o aborto, o casamento igualitário”, disse.
E finalizou:
“Eu vou deixar essa tarefa, a tarefa do casamento LGBT, para a próxima
Assembleia Nacional”.
Por Marcos Rocha
Com
informações, Agência Brasil.
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