Foto: Jairo Nascimento/ CNN
Há seis meses,
as rodas de samba tiveram que parar por força da Pandemia e pelo decreto
municipal, mas a prefeitura do Rio prometeu rever a decisão. A mudança de
postura veio após protesto de músicos, cantores, produtores culturais e
apaixonados pelo samba.
Na fase 6B da
flexibilização, foram autorizadas casas de show, música ao vivo em bares e
restaurantes e até festas em locais fechados, como casamentos e formaturas,
todos ainda com restrição de público.
Porém, a
administração manteve suspensas boates, quadras de escolas de samba e as rodas,
que ocorrem por todo o município.
Uma das mais
tradicionais, a Pedra do Sal, deve retornar já nesta segunda-feira (5), de
acordo com um dos organizadores, o DJ Jefinho. A Pedra do Sal fica na região
conhecida como “Pequena África”, considerada um dos berços do samba urbano
carioca.
Jeffinho foi um dos críticos da proibição mantida na última quinta-feira e
agora revertida. Ele destaca que o samba é sustento para famílias de artistas,
mas também de donos de barracas e ambulantes que participam dos eventos.
Para o organizador, o retorno é "um alívio" e disse que pretendem
seguir as medidas de segurança para evitar o contágio.
De acordo com a
prévia das regras de funcionamento, as Mesas e cadeiras deverão ter espaçamento
de dois metros. A ocupação deverá ser de 50% no máximo. Artistas e equipe
deverão usar máscara.
Segundo a
Prefeitura do Rio, o Calendário Oficial das Rodas de Samba reúne 213 grupos com
cerca de 4 mil músicos, responsáveis por mais de mil apresentações por ano na
cidade.
Jairo
Nascimento e Pauline Almeida da CNN, no Rio de Janeiro
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