Ex-presidente do Equador considera 'gravíssimo' que CNE rejeite sua candidatura a vice | Rio das Ostras Jornal

Ex-presidente do Equador considera 'gravíssimo' que CNE rejeite sua candidatura a vice

© Kenzo TRIBOUILLARD O ex-presidente equatoriano
Rafael Correa (2007-2017), em foto de 9 de outubro de 2019

O ex-presidente equatoriano Rafael Correa (2007-2017), que vive na Bélgica e enfrenta processos judiciais com mandados de prisão, denunciou nesta quarta-feira (2) que o Conselho Nacional Eleitoral (CNE) de seu país pretende rejeitar sua candidatura à vice-presidência.
"Negar a aceitação da candidatura virtual e com assinatura eletrônica, como o CNE tenta fazer, é GRAVÍSSIMO", disse Correa em sua conta no Twitter.
Após comícios internos partidários que terminaram em 23 de agosto e que geraram cerca de 20 chapas para presidente e vice para as eleições gerais de fevereiro no país, os candidatos devem ratificar sua nomeação "pessoalmente" na sede do CNE em Quito até esta quarta-feira, de acordo com a entidade.
Correa, companheiro de chapa do jovem economista Andrés Arauz por uma coalizão de esquerda, ratificou "pessoalmente" sua candidatura à vice-presidência por intermédio de sua irmã Pierina, que o representa legalmente.
O ex-presidente também o fez virtualmente e enviou, segundo disse, a aceitação à nomeação com assinatura eletrônica em um e-mail simultâneo ao ato.
"Até os julgamentos criminais têm sido virtuais", devido à pandemia de coronavírus, mesmo que o Código Penal "exija textualmente a PRESENÇA de advogados e acusados", acrescentou o ex-presidente.
Depois de Correa submeter sua candidatura ao CNE, o organismo indicou na terça-feira, pelo Twitter, que 15 "pré-candidatos" à presidência e 14 à vice "cumpriram a disposição regulamentar vigente desde 2012 de aceitar sua pré-candidatura presencial e pessoalmente".
Nessa lista, consta apenas o candidato à presidência junto com Correa, que o fez pessoalmente, pelo Partido Centro Democrático que nomeou a chapa Arauz-Correa.
O órgão eleitoral acrescentou que, nesta quarta-feira, "vence o prazo para que cumpram a aceitação".
O caso pode escalar para o Tribunal Contencioso Eleitoral.
 AFP
SP/dga/aa/tt

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