O município
vive a pior crise financeira da história, provocada pela queda acentuada no
repasse dos royalties do petróleo e de outros impostos, como o ICMS.
A Prefeitura de
Cabo Frio informa, com pesar, que exonerou 1.240 funcionários com cargos
comissionados nesta quarta-feira (12). A medida extrema visa a contenção
de despesas para que os serviços essenciais sejam mantidos. O município vive a
pior crise financeira da história, provocada pela queda acentuada no repasse
dos royalties do petróleo e de outros impostos, como o ICMS.
Um estudo está
sendo feito para a reestruturação das secretarias. Contratos serão revistos
para que sejam mantidos apenas os que são essenciais. A medida drástica
pretende reduzir imediatamente o impacto nas despesas do município, que viu a
entrada de recursos despencar durante a pandemia da Covid-19. Aliado a isso
está a queda acentuada dos royalties do petróleo. Para se ter uma ideia, há oito
anos Cabo Frio recebia R$ 33 milhões no repasse trimestral do Fundo de
Participação dos Municípios, no último repasse, feito nesta quarta-feira (12),
entraram nos cofres do município R$ 155.171,24. Comparando com o repasse
anterior, ocorrido em maio, a queda é de 69,8%, quando Cabo Frio recebeu R$
514.718,00.
Com relação aos
repasses extras dos royalties, o município recebeu nesta quarta-feira R$
848.276,69. Isso representa apenas 7,46% do que foi recebido em agosto de 2019,
quando o repasse extra foi de R$ 11.370.078,00.
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