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Antônio Cruz | Agência Brasil |
O ministro
Marco Aurélio negou nesta quarta-feira (29) um pedido da Câmara para anular
busca e apreensão no gabinete do deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP).
Aurélio deixou
bem claro que juízes de primeiro grau não precisam de autorização do Supremo
para determinar medidas contra parlamentares na investigação de crimes não
relacionados ao mandato.
Segundo ele, o
STF limitou a execução da prerrogativa de foro a crimes cometidos durante o
mandato parlamentar e em razão dele. Logo, não haveria justificativas para
esperar autorização do STF para se cumprir decisões tomadas pelo juiz do caso,
sustentou Marco Aurélio.
“Ou bem se tem
competência para atuar no processo, praticando atos que entender cabíveis, ou
não se tem”, declarou.
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