Operação cumpre mandados de busca e apreensão após suspeita de fraudes em licitações em Carapebus | Rio das Ostras Jornal

Operação cumpre mandados de busca e apreensão após suspeita de fraudes em licitações em Carapebus

PF, MPF e CGU investigam possíveis fraudes em licitações
da Saúde em Carapebus, no RJ — Foto: Internauta

Operação 'Scepticus' realizada na manhã desta terça-feira (9) visa cumprir 25 mandados em prédios públicos de Carapebus, além de endereços pessoais e de empresas em Duas Barras, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Itaperuna, Macaé, Armação dos Búzios e em Vitória, no ES.
Uma operação conjunta entre a Polícia Federal, Ministério Público Federal e Controladoria-Geral da União foi realizada na manhã desta terça-feira (9) para apurar possíveis fraudes em licitações no Fundo Municipal de Saúde de Carapebus, no Norte Fluminense.
Operação da PF, MPF e CGU visa cumprir 25 mandados
de busca e apreensão em Carapebus e outras sete cidades.
Foto: Internauta
A operação "Scepticus" contou com a participação de 80 policiais federais, além de servidores do MPF e CGU e visa cumprir 25 mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Carapebus, na Secretaria Municipal de Saúde e Fundo Municipal de Saúde da cidade, e também em endereços de empresas e pessoas físicas situados nas cidades de Carapebus, Duas Barras, Campos dos Goytacazes, São João da Barra, Itaperuna, Macaé, Armação dos Búzios e Vitória, no Espírito Santo.
Todos os mandados foram expedidos pela Vara Federal da Subseção Judiciária de Macaé.
De acordo com a PF, a apuração identificou indícios de fraude em dispensas de licitação realizadas para aquisição de medicamentos, equipamentos de proteção individual (EPIs), testes rápidos para detecção da Covid-19, locação de equipamentos e insumos hospitalares e contratação de empresa para montagem de hospital de campanha.
PF, MPF e CGU investigam possíveis fraudes em
 licitações na área da Saúde em Carapebus.
 Foto: Internauta
Dentre os indícios de fraudes verificados estão a escolha de empresas antes mesmo da instauração de processos de licitação; empresas com sede em endereços residenciais, sem empregados e bens; e contratação de fornecedor que possui vínculo familiar com servidor lotado na Secretaria de Saúde.
Segundo a investigação, a soma de recursos públicos envolvidos nas dispensas de licitação investigadas é de aproximadamente R$ 4,7 milhões.
O nome da operação tem origem latina e significa ceticismo e, segundo a os investigadores, traduz a falta de crença nas ações empreendidas pelos agentes públicos e empresários investigados no combate ao Covid-19.
A Prefeitura informou ao G1, por meio de nota, que o governo mantém total tranquilidade e que vai aguardar a apuração dos fatos para tomar as medidas necessárias.
Por G1 — Norte Fluminense

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