Mãe de jornalista executado há 1 ano em Maricá cobra respostas sobre o crime: 'me digam o que tá acontecendo' | Rio das Ostras Jornal

Mãe de jornalista executado há 1 ano em Maricá cobra respostas sobre o crime: 'me digam o que tá acontecendo'

Mãe do jornalista Romário Barros percorre local
onde filho foi assassinado há 1 ano em Maricá.
Foto: Giovanna Pires/Inter TV RJ

Romário Barros foi assassinado em 18 de junho do ano passado. Foi o segundo jornalista morto na cidade em menos de um mês. Os dois casos continuam em aberto.
A mãe do jornalista Romário Barros, executado há 1 ano em Maricá, na Região Metropolitana do Rio, fez uma caminhada na manhã desta quinta-feira (18) no mesmo local onde o filho foi assassinado no dia 18 de junho de 2019.
Lina Barros estava vestindo um boné e uma blusa em homenagem ao filho. Ela conta que até hoje não tem informações sobre o crime.
“Eu só quero simplesmente que ajudem, me digam o que tá acontecendo”, desabafou a mãe.
O jornalista Romário da Silva Barros.
Foto: Reprodução / Facebook
RomarioBarrosOficial
“É muito complicado porque ninguém me conta o que aconteceu realmente. Pelas imagens do dia dá pra perceber que tinha algo errado. Ele dá uma parada antes de entrar no carro”, comenta a mãe sobre as imagens da câmera de segurança que flagrou o momento do crime.
Romário estava à frente do portal de notícias ‘Lei Seca Maricá’ e foi assassinado dentro do próprio carro, com três tiros, depois de fazer uma caminhada no bairro Araçatiba.
Islay Monnerat, viúva de Romário, é advogada e conta que confia no trabalho da polícia.
Jornalistas Romário Barros e Robson Giorno foram
 mortos em Maricá, RJ, em menos de um mês.
Foto: Reprodução/Facebook
“Eu espero que a justiça seja feita. Eu acredito nisso. As equipes responsáveis são muito competentes. A justiça vai ser feita pelo Romário”, disse Islay.
Outro crime sem solução
Menos de um mês antes da morte de Romário, outro jornalista também foi assassinado na cidade.
Robson Giorno, dono do jornal ‘O Maricá’ foi morto a tiros, na rua de casa, no bairro Boqueirão, no dia 25 de maio de 2019. Assim como no caso de Romário, nenhum suspeito foi preso um ano após o crime.
Os crimes são investigados pela Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo. A delegacia informou que as investigações seguem sob sigilo.
Por Giovanna Pires, G1 — Maricá

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