Aras alerta
que vídeo da reunião pode ser utilizado “como palanque eleitoral precoce das
eleições de 2022”.
Em manifestação
enviada, nesta quinta-feira (14), ao Supremo Tribunal Federal (STF), o procurador-geral
da República, Augusto
Aras, se posiciona contra a divulgação da íntegra do vídeo da reunião
ministerial de 22 de abril.
Aras argumenta
que o vídeo pode ser convertido em “arsenal de uso político, pré-eleitoral
(2022), de instabilidade pública e de proliferação de querelas”.
O documento foi
encaminhado ao ministro Celso de Mello,
que decidirá sobre a divulgação do vídeo.
O
procurador-geral pediu ao ministro que levante o sigilo do vídeo apenas nas
falas de Bolsonaro “que digam respeito ao objeto deste inquérito”.
“A
divulgação integral do conteúdo o converteria, de instrumento técnico e legal
de busca da reconstrução histórica de fatos, em arsenal de uso político,
pré-eleitoral (2022), de instabilidade pública e de proliferação de querelas e
de pretexto para investigações genéricas sobre pessoas, falas, opiniões e modos
de expressão totalmente diversas do objeto das investigações, de modo a
configurar fishing expedition.”
O
procurador-geral Aras acrescenta que “não compactua com a utilização de
investigações para servir, de forma oportunista, como palanque eleitoral
precoce das eleições de 2022”.
Ainda de acordo
com o PGR, a divulgação também feriria a intimidade dos ministros que falaram
durante a reunião, já que “tomaram a palavra e, cada uma à sua maneira, ao seu
tom, expôs suas ideias, cientes de que falavam apenas aos pares, e não falando
ou se expondo à nação ou à imprensa”.
RENOVA Mídia
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