Imagem: Reprodução/AP |
“Continuamos
entregues a estatísticas seletivas, discórdia, corrupção e oportunismo”, diz
Mourão.
Em artigo
intitulado “Limites
e Responsabilidades“, publicado nesta quinta-feira (14) no portal do
governo, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, alerta
para o “estrago institucional” que a pandemia de coronavírus etá
causando no Brasil.
No texto,
Mourão criticou o comportamento de autoridades que “esquecem que o Brasil não é
uma confederação”:
“Governadores,
magistrados e legisladores que esquecem que o Brasil não é uma confederação,
mas uma federação, a forma de organização política criada pelos EUA em que o
governo central não é um agente dos Estados que a constituem, é parte de um
sistema federal que se estende por toda a União.”
Mourão também
denunciou a “usurpação das prerrogativas do Poder Executivo”, com críticas
diretas às interferências no poder do presidente da República, Jair Bolsonaro:
O
vice-presidente alertou para a “profusão de decisões de presidentes de outros
Poderes, de juízes de todas as instâncias e de procuradores, que, sem deterem
mandatos de autoridade executiva, intentam exercê-la”.
Mourão enfatizou
que a “situação grave, mas não insuperável, desde que haja um mínimo de
sensibilidade das mais altas autoridades do País”.
Em seguida, o
general apontou o efeito nocivo que as medidas restritivas impostas por
governadores e prefeitos:
“Pela
maneira desordenada como foram decretadas as medidas de isolamento social, a
economia do País está paralisada, a ameaça de desorganização do sistema
produtivo é real e as maiores quedas nas exportações brasileiras de janeiro a
abril deste ano foram as da indústria de transformação, automobilística e
aeronáutica, as que mais geram riqueza. Sem falar na catástrofe do desemprego
que está no horizonte.”
Mourão
acrescentou:
“Enquanto os
países mais importantes do mundo se organizam para enfrentar a pandemia em
todas as frentes, de saúde a produção e consumo, aqui, no Brasil, continuamos
entregues a estatísticas seletivas, discórdia, corrupção e oportunismo.”
E completou:
“Há tempo
para reverter o desastre. Basta que se respeitem os limites e as
responsabilidades das autoridades legalmente constituídas.”
RENOVA Mídia
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