“‘Nova Ordem
Mundial’ é um dos nomes dados a essa globalização cega e desumanizante”, diz
Araújo.
O ministro das
Relações Exteriores, Ernesto
Araújo, comentou, neste domingo (24), sobre a sua participação na
reunião ministerial do dia 22 de abril, cujo conteúdo teve sigilo retirado pelo
ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello.
Na ocasião,
Araújo citou¹ a possibilidade de surgir no
mundo pós-pandemia um “novo Conselho de Segurança”, hoje o mais poderoso órgão
das Nações Unidas (ONU),
com a presença do Brasil.
Em uma série de
mensagens no Twitter, Araújo explicou que sua fala não foi uma defesa da “Nova
Ordem Mundial”. “É exatamente o contrário”, explicou².
O chefe do
Itamaraty explicou:
“Critiquei a
globalização cega aos valores e à liberdade. ‘Nova Ordem Mundial’ é um dos
nomes dados a essa globalização cega e desumanizante.”
E acrescentou:
“Usei o
termo no sentido genérico de ‘uma nova ordem mundial’, ou seja, de uma nova
estrutura mundial de poder. Não me referi à ‘Nova Ordem Mundial’ (NOM) que se
tornou marca registrada de um globalismo desenraizado, materialista e
antinacional.”
Araújo continuou:
“Sustento
que o Brasil pode participar, com alguns outros países democráticos, na
construção dessa nova estrutura baseada na liberdade, na democracia e na
soberania, tendo como protagonistas as nações e não organismos supranacionais
ou interesses escusos ditos ‘globais’.
Podemos abrir espaço, não tanto para uma nova ordem, mas para uma nova vida internacional, onde a eficiência econômica, tecnológica e comercial jogue a favor da dignidade e da integridade do ser humano, contra mecanismos de controle social ou ideias de ‘pós-humanismo’.”
Podemos abrir espaço, não tanto para uma nova ordem, mas para uma nova vida internacional, onde a eficiência econômica, tecnológica e comercial jogue a favor da dignidade e da integridade do ser humano, contra mecanismos de controle social ou ideias de ‘pós-humanismo’.”
O chanceler
brasileiro completou:
“Comércio é
fundamental. Mas liberdade também. Uma nova estrutura, uma nova vida
internacional, em substituição à ‘Nova Ordem Mundial’ globalista, é necessária
para fazer os dois – comércio e liberdade – caminharem juntos.”
RENOVA Mídia
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