Ricardo Teixeira foi banido do futebol no final de 2019. Robson Fernandjes/Estadão Conteúdo - 6.6.2011 |
Documento
aponta que o ex-presidente da CBF e cartolas de outras confederações de futebol
receberam dinheiro em troca de seus votos
O ex-presidente
da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) Ricardo
Teixeira teria recebido propina para votar a favor do Catar como
sede da Copa do Mundo de 2022. A afirmação foi revelada nesta segunda-feira (7)
em um documento da Justiça dos Estados Unidos.
"Vários
membros do comitê executivo receberam subornos em conexão com seus votos. Por
exemplo, os réus Ricardo Teixeira, Nicolas Leoz [ex-presidente da CONMEBOL]
receberam pagamentos de suborno em troca de seus votos a favor do Catar para
sediar a Copa do Mundo de 2022", afirma o documento, que não revela os
valores pagos aos cartolas.
Ao
final do ano passado, a Fifa considerou Ricardo Teixeira culpado por crimes de
suborno e proibiu
o cartola de se envolver em atividades ligadas ao esporte. Ele também
foi multado em 1 milhão de francos suíços (R$ 5,4 milhões).
A denúncia da
justiça norte-americana aponta ainda que foram oferecidas também propinas ao
ex-presidente da Concacaf Jack Warner e o ex-presidente da Federação Nacional
de Futebol da Guatemala Rafael Salguero em troca dos votos favoráveis ao Catar.
De acordo com o
documento, Teixeira e outros cartolas "usavam suas posições para se
engajar em esquemas que envolvem a solicitação, oferta, aceitação, pagamento e
recebimento de pagamentos, subornos e propinas não divulgados e ilegais."
Do R7
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