Imagem: Reprodução/Rede Globo |
Bolsonaro
destacou que a reportagem era de autoria do filho de uma de suas principais
antagonistas na imprensa.
Na noite de
domingo (26), o programa “Fantástico”,
da Rede Globo,
abordou o episódio da demissão do ex-ministro Sergio Moro, enfatizando
as acusações contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.
De acordo com
Moro, Bolsonaro estava preocupado com investigações correndo no Supremo
Tribunal Federal (STF)
sobre fake news e
atos antidemocráticos.
“Nos corredores
do Palácio do Planalto, o temor é que os dois inquéritos no STF, que correm sob
sigilo, possam atingir dois filhos do presidente: o vereador Carlos Bolsonaro,
do Republicanos, e o deputado federal Eduardo Bolsonaro,
do PSL”, diz a reportagem.
Após uma
abordagem superficial sobre o controverso inquérito no STF, o Fantástico focou
no suposto “gabinete do ódio”, que seria comandado pelos dois filhos do chefe
do Executivo.
De acordo com a
reportagem, o inquérito do STF influenciou o Congresso Nacional,
levando a criação, em setembro do ano passado, da Comissão Parlamentar
Mista de Inquérito (CPMI)
das Fake News.
Após fazer um
apurado geral da CPMI, o jornalista cita a opinião da relatora da comissão, Lídice
da Mata (PSB-BA), crítica ferrenha do governo.
Questionada
sobre a possível cassação de mandatos, a relatora afirmou:
“Claro,
claro. Nós principalmente temos que apresentar comprovação do participação
deles e de outros naquilo que eu considero um crime, que é a prática de fake
news e a disseminação do ódio na sociedade. Na minha opinião, devemos ter uma
proposta de lei que possa punir o crime de fake news no Brasil e tipificar que
crime é esse. Isso ameaça totalmente a democracia.”
Em live no
Facebook minutos após a exibição da reportagem, Bolsonaro destacou que a
matéria era de autoria de Vladimir Netto, filho da jornalista Miriam
Leitão, uma de suas principais antagonistas na imprensa.
Segundo
Bolsonaro, Moro contratou a nora de Miriam, Giselly Siqueira, para
ser assessora de comunicação do Ministério da Justiça.
Em mensagem no
Twitter, ainda na noite de ontem, o deputado Eduardo enfatizou que ele e os
irmãos não são alvos de nenhuma investigação na Justiça:
“Nem eu,
Flávio ou Carlos respondemos a processo no STF, somos réus ou investigados pela
PF.”
E acrescentou:
“Esta CPMI
não é uma investigação séria. É um circo armado pela oposição em sintonia com
os traíras do PSL para perseguir bolsonaristas. Como disse o
presidente sobre a invenção do gabinete do ódio: “a imprensa criou, otário foi
quem acreditou.”
RENOVA Mídia
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