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| Aprovados em concurso de 2012 protestam pedindo convocação em Rio das Ostras. Foto: Magno Lopes/arquivo pessoal |
Um grupo de
manifestantes que foram aprovados no concurso público realizado em 2012 em Rio
das Ostras, no interior do Rio, fez um protesto na manhã desta segunda-feira
(2) na sede da Prefeitura para reivindicar o chamamento dos aprovados.
O concurso que
os manifestantes participaram foi o 6º concurso da cidade e contava com 3.500
vagas para diversas áreas como Segurança, Saúde, Educação e Administração.
O protesto
aconteceu após uma decisão divulgada no dia 18 de fevereiro pelo Tribunal de
Justiça do Rio de Janeiro que diz que o município deve dar prosseguimento ao
concurso de 2012 e suspender o 7º concurso, que começou a ser realizado este
ano.
De acordo com
os manifestantes, o concurso havia sido anulado após uma denúncia de
irregularidades à época. Um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado em
2013 havia anulado o 6º concurso. Com a nova decisão, o concurso voltou a ser
válido.
O município
divulgou, na edição desta segunda-feira do Diário Oficial, que o concurso que
começou a ser realizado em 2020 foi temporariamente suspenso mas não está
cancelado.
A publicação
ressalta que 7º o concurso foi iniciado em decorrência de decisão que havia
anulado o concurso anterior e diz que a decisão suspensiva será alvo de
recursos visando o prosseguimento do certame que vem sendo realizado sem
qualquer denúncia de irregularidades.
Os
manifestantes disseram ao G1 que
o foram até a Prefeitura para cobrar uma resposta do prefeito mas ele não
estava. Os manifestantes foram atendidos pelo secretários de Segurança e Gestão
de Pessoal.
"A
prefeitura tá precisando de funcionários. A UPA não funciona não tem
funcionário e o pronto socorro não tem médico. O prefeito tinha prometido em
uma entrevista, na época da eleição, que se o concurso fosse revalidado ele
chamaria as pessoas que passaram", disse Vanessa Barreto, uma das
aprovadas no concurso de 2012.
O G1 entrou em contato com a
Prefeitura de Rio das Ostras para saber o posicionamento do município sobre o
assunto e se há um prazo para que as reivindicações dos aprovados sejam
respondidas e aguarda um retorno.
Por G1 — Região dos Lagos
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