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| Foto Divulgação |
Há uma em curso, na Austrália, onde desde setembro o fogo - sem controle - arde sem restrições, já tendo matado 26 pessoas e - dizem - 1 milhão de animais. Sim, desde setembro!! O incêndio já dura 4 meses, e até agora ninguém conseguiu sequer controlar ou erradicar as chamas. Isso em um país considerado desenvolvido, com recursos dos mais diversos e modernos. Fico imaginando por que o resto do mundo até agora não criticou a demora em uma solução, mesmo com tamanha perda ambiental e de vidas, afinal por muito menos na amazônia houve uma gritaria generalizada.
Mas, não é a única, em meio a uma confusão envolvendo EUA e Irã um
avião cai e mata 176 pessoas, logo depois de decolar em Teerã. Quase jogaram a
culpa nos americanos, mas já se sabia o óbvio, foi a incompetência do próprio
Irã que derrubou o avião e matou as pessoas. E agora?? Pedir desculpas? Meu
Deus! Guerra é coisa séria, para profissionais. O Trump ordenou um ataque,
realizado com extrema precisão por um drone e que atingiu o objetivo esperado (
não vou entrar nos méritos dessa questão), foi cirúrgico. Os iranianos,
apavorados, apertaram o botão errado, na hora errada e com o alvo errado, e
aniquilaram com a vida de quase duas centenas de inocentes. E agora?
Mas, creio que a pior de todas elas aconteceu aqui bem perto, e foi considerada a maior tragédia ambiental já ocorrida no Brasil. Em 11 de janeiro de 2011, uma chuva sem precedentes caiu sobre a região serrana do estado do Rio de Janeiro com consequências trágicas: 917 mortos, 345 desaparecidos até hoje e 35 mil desalojados. Coisa absurda cujas consequências poderiam ter sido menores caso houvesse seriedade nos governos do estado e dos municípios atingidos. As cidades atingidas, Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo sempre sofreram e ainda sofrem com os temporais de verão, até mesmo pela região onde se encontram. Mas, um pouco de atenção e de cuidado teria salvado muita gente. O pior é que parece que os governos ainda não aprenderam a lição, continuam permitindo construções em encostas, beira de rios, obras necessárias não saem do papel e a educação ambiental da população, como forma de esclarecer o que deve ou não ser feito ainda é sonho.
E aí? Qual será a tragédia de amanhã?
Por: Fernando
Marin

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