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Foto Claudio Pacheco |
Ações do
Programa acontecem nas Unidades Básicas de Saúde do Município
Rio das Ostras
começa 2020 com expectativas muito promissoras: um tempo de novas iniciativas e
de fortalecimento dos projetos existentes, que fazem a diferença na vida de
muitas pessoas. Entre as prioridades da Administração Municipal está a
consolidação e ampliação dos serviços voltados para a Saúde da Criança.
O Programa
Saúde da Criança, que responde à Política Nacional de Atenção Integral a Saúde
da Criança, inclui todo planejamento e gerenciamento de ações da Saúde da
Criança, que acontecem em unidades da Rede Municipal, como postos de Saúde,
Centro de Reabilitação, Hospital Municipal, entre outros.
Em 2019, o
Programa ganhou um avanço importante, uma unidade de referência, o Núcleo de
Atenção à Saúde da Criança e do Adolescente. O Núcleo é voltado a casos de
maior complexidade e vulnerabilidade em Saúde, podendo oferecer um acolhimento
especial para esses pacientes. A criação da unidade também possibilita a
expansão dos serviços prestados.
PROGRAMA –
De acordo com a diretora do Departamento de Programas de Saúde de Rio das
Ostras, Michella Câmara, as ações atendem crianças de 0 a 9 anos, com exceção
do Hospital Municipal, que faz atendimento nos casos de internação, emergências
e urgências, de crianças de 0 a 12 anos. A partir dos 13 anos, os atendimentos
são direcionados para as ações da Atenção à Saúde do Adolescente.
As ações do
Programa são direcionadas também pelo perfil epidemiológico do Município,
incluindo os principais riscos de adoecimento das crianças.
“O melhor
combate a esses problemas é a parceria das famílias com os serviços de Saúde. É
preciso identificar, precocemente, as deficiências e os problemas de saúde para
poder intervir, como em casos de medicação, orientação ou escolha alimentar
adotadas de forma inadequada, que ocorrem muito. As crianças precisam ser
acompanhadas pelos serviços de Saúde, rotineiramente, e não deixar adoecer para
tomar uma atitude”, pontua a diretora.
INDICADORES –
Michella destaca que os acidentes e violências representam a causa mais
significativa de mortes após 1 ano até os 9 anos de idade, principalmente, os
acidentes de transporte e afogamentos. Os indicadores nutricionais também
apontam um alarmante índice de sobrepeso e obesidade entre crianças de 2 a 9
anos, que é de 35%, decorrente de alimentação inadequada e falta de atividade
física.
“É importante
ter essa atenção, pois existe a necessidade de aproximação aos grupos de
orientação, que auxiliam na mudança de hábitos de vida
para outros mais saudáveis, trabalhando na prevenção do ambiente
familiar. A população precisa entender como a Rede Municipal de
Saúde funciona e que a porta de entrada principal para esse atendimento,
quando houver necessidade, deve ser sempre as Unidades Básicas de Saúde mais
próxima à residência da família”, completa.
PRIORIDADES
– Quanto às prioridades da Política Nacional de Atenção Integral a
Saúde da Criança, Michella destaca: Atenção ao nascimento saudável; aleitamento
materno, como prevenção das principais doenças prevalentes na infância; atenção
às crianças com deficiência, em situações especiais e de violência; vigilância
dos óbitos infantis; entre outras.
Nas Unidades
Básicas de Saúde se acompanha o crescimento, desenvolvimento, vacinação, saúde
bucal, aleitamento materno e também são realizadas ações de Educação em Saúde
nas escolas.
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