Marido de
Flordelis teve celular utilizado depois
de ser
assassinado - Luciano Belford
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Polícia Civil
informou que Arolde de Oliveira foi previamente avisado de que companheira
prestaria esclarecimentos
A Polícia Civil
informou ontem que o senador Arolde de Oliveira (PSD) já sabia, desde semana
passada, da intimação de sua esposa, a empresária Yvelise de Oliveira, para
prestar esclarecimentos sobre o celular do pastor Anderson do Carmo, usado na
rede de Wi-Fi da residência do casal, na Barra da Tijuca, momentos depois dele
ter sido assassinado. Em nota, o político disse estar "chocado e que seus
advogados vão entrar no inquérito, e avaliar todos os pontos".
De acordo com a
corporação, Yvelise havia sido notificada pela Delegacia de Homicídios de
Niterói, Itaboraí e São Gonçalo (DHNISG) que deveria comparecer ontem na
especializada. No entanto, na manhã de terça-feira, a advogada da esposa do
senador comunicou aos agentes que sua cliente estava com um problema de saúde e
que não poderia prestar esclarecimentos.
Segundo as
investigações, o celular do pastor Anderson, marido da deputada Flordelis, foi
conectado a um chip em nome de Yvelise e usado na rede de Wi-Fi da casa do
senador momentos após ele ser assassinado, em junho passado. A delegacia
solicitou o aparelho, mas o telefone desapareceu após o crime. A DHNISG
descobriu que antes de sumir o celular foi levado para Brasília e conectado por
um delegado da Polícia Federal.
Por Thuany Dossares
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