Vereadores votam a favor de projeto de lei que permite a prefeitura assumir a Linha Amarela | Rio das Ostras Jornal

Vereadores votam a favor de projeto de lei que permite a prefeitura assumir a Linha Amarela

Câmara do Rio vota retomada da Linha Amarela
 pela Prefeitura — Foto: Reprodução/TV Câmara

Todos os 43 vereadores presentes na primeira chamada votaram favoravelmente à retomada da via pela prefeitura. Segunda discussão acontece na terça.
Os vereadores do Rio aprovaram, em primeira discussão, o projeto de lei que permite a prefeitura assumir a Linha Amarela. O placar foi 43 x 0, com todos os presentes na primeira chamada votando a favor do projeto encaminhado pela administração municipal. Eram necessários 26 para a aprovação.
Uma nova discussão sobre o projeto de lei acontecerá na terça-feira (5). Não houve emendas nesta primeira votação.
Paulo Messina, ex-homem forte do governo Crivella, abriu a discussão e falou contra a retomada do controle pela Prefeitura. Ele defendeu que isso iria afastar os investidores, além de gerar um imenso lucro para a Lamsa pelo rescisão contratual. Com essa alegação, ele se retirou e decidiu não votar.
Átila Nunes (MDB), César Maia (DEM), Paulo Messina (PRTB), Reimont (PT), prof. Célio Lupparelli também não votaram. Veronica Costa (MDB) e o Thiago K Ribeiro (MDB) chegaram a votar no tablet da câmara, mas na chamada nominal não estavam presentes e não tiveram seus votos computados.
Uma nova discussão sobre o projeto de lei acontecerá na terça-feira (5). Não houve emendas nesta primeira votação.
O pedágio da Linha Amarela voltou a ser cobrado à 0h desta sexta-feira (1º). Mas apenas no sentido Barra da Tijuca. No sentido Centro, os carros passam sem o pagamento de tarifa. De acordo com a Lamsa, a cobrança deve voltar em 48 horas. Valor do pedágio é R$ 7,50 por sentido.
Chama a atenção uma placa com os dizeres: “Violência nunca é o melhor caminho”, uma resposta à Prefeitura do Rio que, na noite de domingo (27), quebrou com retroescavadeiras as cabines e computadores. Cancelas também foram retiradas.
Na sexta-feira (25), Crivella tinha anunciado que acabaria com a concessão da Lamsa. A concessionária afirmou não haver respaldo jurídico para a decisão. No domingo (27) à noite, as cabines de pedágio foram destruídas por agentes da prefeitura.
O Plantão Judiciário da capital derrubou, na madrugada desta segunda-feira (28), a decisão da Prefeitura do Rio de retomar a concessão da Linha Amarela. A liminar determina ainda a volta da cobrança do pedágio – mas a Lamsa afirmou ainda não ter condições mínimas para tal.
Concessionaria entrou na Justiça
Advogados da Lamsa, concessionária responsável pela administração da Linha Amarela, entraram na Justiça na manhã desta sexta-feira (1º) para impedir que a Prefeitura do Rio reassuma o controle da via sem um devido processo administrativo e o pagamento de indenização.
A concessionária acusa o prefeito Marcelo Crivella de violar o princípio de impessoalidade do serviço público e travar uma saga “pessoal e populista” contra a empresa.
"Agora, depois de três decretos que determinaram a suspensão da cobrança do pedágio em um dos sentidos da via e da decisão do município de simplesmente cancelar o contrato de concessão na calada da madrugada de domingo e prosseguir com a completa destruição da praça de pedágio, não há dúvida de que se trata de uma saga pessoal e populista do Prefeito Marcelo Crivella contra a Lamsa, em violação, inclusive, ao princípio da impessoalidade", diz o pedido da Lamsa.
A empresa afirma que não foi garantida a ela o direito ao contraditório e à ampla defesa. A concessionária destaca que, uma vez retomado o serviço pela Prefeitura do Rio, ela ficará sem receita.
Por Elisa Soupin, G1 Rio

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