
Horacio
Cartes é um dos alvos da Operação Patrón, deflagrada pela Lava Jato do Rio na
terça-feira (19).
A defesa
de Horacio Cartes, senador e ex-presidente do Paraguai, apresentou
ao Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) um pedido de habeas corpus
para anular a ordem de prisão preventiva expedida pela Justiça Federal do Rio de Janeiro contra
ele.
A pedido da
Polícia Federal (PF) e
com o apoio do Ministério Público Federal do Rio (MPF-RJ), Cartes teve sua
prisão decretada, junto com outras 19 pessoas suspeitas de integrar uma
quadrilha chefiada pelo doleiro Dario Messer.
No recurso,
segundo o site UOL,
advogados de Cartes não admitem que o paraguaio tenha dado dinheiro a Messer, e
ainda argumentam que a suposta doação de US$ 500 mil que o
político teria feito, se ocorreu, é legal:
“O fato
(caso verdadeiro fosse), por sinal, merece ser lido criticamente: ‘ajuda’ com
dinheiro próprio, de origem lícita, permitido pela legislação, para custear
advogados, tudo isso em outro país.”
Sendo assim, na
visão da defesa, não há motivos para que o ex-presidente do Paraguai seja preso
a mando da Justiça brasileira:
“Ora,
ofertar ‘ajuda’ financeira para custeio de defesa processual (direito
constitucionalmente assegurado) não é ilícito e não pode ser interpretado como
auxílio à fuga!”
RENOVA
Mídia.
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