![]() |
Manuela,
que foi candidata a vice-presidente no ano passado,
afirma
que não conhecia a identidade do hacker.
|
O contato
de Walter Delgatti Neto, o
hacker conhecido como Vermelho, com a ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB-RS) foi além de uma mera troca de
contato telefônico.
De acordo com
o jornal Estadão, o inquérito da Polícia Federal (PF) revela
que os dois conversaram por nove dias via aplicativo de mensagens – do dia 12 e
20 de maio deste ano.
Ao inquérito
da Operação Spoofing foram
incluídos 38 prints de conversas entre Manuela e Delgatti. A organização das
mensagens foi feita pela própria defesa da ex-deputada.
O diálogo entre
os dois continuou mesmo depois que as mensagens roubadas dos celulares de
autoridades brasileiras foram repassadas ao militante norte-americano Glenn Greenwald, do site panfletário Intercept.
Nos diálogos,
aos quais o Estadão teve acesso, Delgatti demonstra desejo de
expor o teor das conversas interceptadas para, nas palavras dele, “fazer
justiça”.
“Quero Justiça,
não quero dinheiro. Desculpa eu entrar no seu Telegram, foi um mal necessário”,
afirma o hacker. Ao falar sobre as mensagens hackeadas, Delgatti acrescentou
que possuía “oito Teras (bytes) de coisa errada”.
De acordo com
as investigações da PF, a conta do Telegram da ex-deputada foi invadida depois
que Walter conseguiu interceptar a conta do senador Cid Gomes (PDT-CE) e, por meio
dela, acessar o contato de Manuela.
O hacker
Vermelho afirmou à PF ter pedido à ex-parlamentar o contato de Glenn. Logo após
receber o telefone, ele continuou a enviar mensagens.
RENOVA
Mídia.

0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!