Empresário
do Espírito Santo ficou mais de 18 horas preso
em árvore após cair de parapente.
Foto:
Divulgação: Corpo de Bombeiros
|
Ele foi
resgatado na manhã deste domingo (1º), em Porciúncula, RJ, com auxílio de uma
aeronave do Corpo de Bombeiros.
O empresário
Joelson Moraes, de 41 anos, relatou a aflição que sentiu ao ficar 18 horas
preso em uma árvore depois de pular de parapente na Pista de Voo Livre de
Porciúncula, no Noroeste Fluminense, na tarde de sábado (31).
Joelson foi
resgatado na manhã deste domingo (1º), com a ajuda de uma aeronave do Corpo de
Bombeiros. Morador do Espírito Santo, ele contou ao G1 que se
distraiu durante o salto e acabou atingindo a árvore.
"Senti
sede, fome e frio. Durante a noite, me enrolei no parapente para o frio passar.
Mas a sede foi pior", disse Joelson.
Assim que
sofreu o acidente, ele afirmou que fez contato com a família por meio de
chamada de vídeo para mostrar que estava bem.
Joelson disse
que participava de uma "revoada", ou seja, saltos com vários pilotos,
quando caiu. Os amigos viram o acidente e acionaram o Corpo de Bombeiros, por
volta das 15h de sábado (31).
Dois militares
especialistas em resgates em montanhas foram para o local e a vítima foi
localizada às 20h15. Dois moradores da região, que conhecem a área, também
ajudaram na operação.
Resgate
aconteceu na manhã deste domingo (1º) em
Porciúncula.
Foto: Corpo de Bombeiros / Divulgação
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Segundo o Corpo
de Bombeiros, os militares desceram cerca de 70 metros de altura, por meio de
técnicas de rapel, para chegar até a vítima, mas como a área é de mata fechada,
difícil acesso e já era noite, o que comprometia a visibilidade, optaram por
acionar a aeronave para fazer o resgate ao amanhecer.
"Meu
medo foi ver os bombeiros indo e voltando e saber que não ia ser resgatado no mesmo
dia e ia passar a noite ali", afirmou Joelson.
Os dois
bombeiros passaram a noite no local dando apoio à vítima. Neste domingo, ele
foi resgatado e levado para o Pronto Socorro da cidade.
Segundo a
unidade, Joelson passou por uma avaliação médica, tomou soro e passa bem.
Na tarde deste
domingo, o empresário, que salta de parapente há três anos, afirmou que já
estava voltando para casa no Espírito Santo e disse que não ficou traumatizado
com a queda.
"É só o
tempo de arrumar o parapente para eu estar saltando de volta. Sou acostumado a
voar", disse.
Por Aline Rickly, G1 — Norte
Fluminense e Região
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