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Abaixo
assinado com 7 mil assinaturas foi entregue
pelos deputados — Foto: Fernanda Rouvenat/TV
Globo
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Moradores da
Gávea, onde estação 'fantasma' está parada, se reuniram no Palácio Guanabara.
MPF diz que Witzel tenta passar responsabilidade ao próprio Ministério Público.
A Frente
Parlamentar em defesa da construção da Linha 4 do metrô disse, nesta
segunda-feira (9), que também pretende pedir ao Ministério Público Federal
(MPF) recursos da operação Lava Jato para retomar as obras.
Na semana
passada, o governador Wilson Witzel (PSC) já havia declarado
que esta era uma possibilidade e que vinha pedindo os recursos desde janeiro.
Em nota, a
força-tarefa afirmou que o pedido só foi feito há duas semanas e que Witzel
tenta imputar ao MPF a responsabilidade da conclusão da estação Gávea.
Segundo os
investigadores, os valores desviados já devolvidos foram listados em mais de
100 processos.
"Essa
devolução também deverá ser ajustada com a União e o município do Rio de
Janeiro, além do Estado, e deferida pela Justiça", dizem eles.
Estado promete
solução definitiva em 30 dias para canteiro de obras do metrô da Gávea
Estudo da
PUC
O secretário
estadual de Transportes do Rio de Janeiro, Delmo Pinho, disse que a Pontifícia
Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) se ofereceu para apresentar
um estudo onde serão apresentadas possíveis soluções e prováveis custos para a
estação de metrô da Gávea.
A entrega
parcial desse estudo, segundo o secretário, está prevista para a próxima
sexta-feira (13).
“Desde uma
audiência pública recente que tivemos há cerca de dois meses e meio na
Assembleia Legislativa do Estado (Alerj), ficou uma oferta da PUC para
gratuitamente fazer uma série de estudos e recomendações relacionadas à questão
do risco, a mitigação do risco e a solução do problema da estação Gávea”,
explicou.
A afirmação foi
dada após uma reunião no Palácio Guanabara nesta segunda-feira (9).
“Ficou
combinando também nessa reunião um prazo de 30 dias para termos uma definição
de que atitude vamos poder tomar e que montante de recursos vamos poder
contar”, disse ele.
Além do
secretário de Transportes e do governador Wilson Witzel, participaram da
reunião sete deputados estaduais da Frente Parlamentar, representantes da
Associação de Moradores da Gávea (AmaGávea); o vice-reitor de desenvolvimento
da PUC-Rio, Sérgio Bruni; o procurador da Secretaria de Transportes, Carlos
André; representantes da da Procuradoria-Geral do estado, e representantes da
RioTrilhos.
O secretário
acrescentou dizendo que existem “várias soluções” que podem ser dadas para
resolver o problema da obra que está parada, mas que elas dependem basicamente
“da velocidade de implementação de mitigação do risco e da disponibilidade de
recursos”.
Secretário
pede ‘tranquilidade’
Delmo Pinho
pediu ainda que todos tenham “tranquilidade” para as decisões do governo sobre
as obras do metrô.
“Gostaria de
pedir a todos tranquilidade para a decisão. Nós não podemos precipitar as
soluções. A atitude do governo do estado no sentido de colocar esse problema
foi no sentido de uma busca de ajuda de todos os que podem contribuir pra
solução. Nós entendemos a importância da conclusão da obra”, declarou o
secretário.
Por Fernanda Rouvenat, G1 Rio

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