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Na última
semana, a Itália saiu oficialmente da
lista de
países governados pela direita.
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Em questão de
dias e sem realizar novas eleições, a Itália passou a ser
administrada por uma coalizão de esquerda, mas com o mesmo líder, o
primeiro-ministro Giuseppe Conte.
Tal
movimentação política pode deixar algumas pessoas confusas. Como isso foi
possível?
Em primeiro
lugar, porque a Itália é uma república parlamentarista, onde a maioria
governista se cria no Parlamento após as eleições.
Quando a
coalizão entre o Movimento 5 Estrelas (M5S) e a Liga chegou
ao fim, o presidente Sergio Mattarella iniciou uma rodada de
consultas com os líderes partidários no Parlamento para verificar a
possibilidade de um governo alternativo para evitar a convocação de eleições
antecipadas.
Foi aí que
surgiu a aliança de dois rivais com um inimigo em comum: o Movimento 5 Estrelas
e o Partido Democrata (PD), alinhado à esquerda. O
inimigo? Matteo Salvini, líder do partido direitista Liga.
Beppe Grillo,
o comediante que fundou o partido M5S, diz que o movimento não é direita nem
esquerda. No entanto, em 2009, ele tentou concorrer, sem sucesso, às primárias
que escolheriam o secretário-geral do Partido Democrata.
O M5S tem mais
coisas em comum com o PD do que apenas o objetivo de manter Salvini longe do
poder. Suas ideologias combinam mais do que na antiga aliança com o partido
direitista.
As ideias da
esquerda estão amplamente presentes no novo plano de governo da coalizão 5
Estrelas-Partido Democrata.
Segundo o jornal Gazeta do Povo, eles começam prometendo uma política
econômica mais expansiva a partir de 2020, com políticas de assistência social,
sem aumento de imposto, mais investimentos em educação e desburocratização –
mas “sem comprometer o equilíbrio das finanças públicas”.
RENOVA
Mídia.

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