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“A
analogia utilizada estava acima do tom que costumo usar”,
disse
Santa Cruz após chamar Moro de “chefe de quadrilha”.
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O presidente da
Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, afirmou,
nesta quinta-feira (8), que não quis ofender o ministro da Justiça e Segurança
Pública, Sergio Moro.
Mais cedo, Moro
pediu abertura
de investigação por calúnia após declarações do chefe da OAB. A
Procuradoria-Geral da República enviou à primeira instância.
Em conversa com
o jornal Estadão, Santa Cruz tentou explicar porque chamou Moro
de “chefe de quadrilha”:
“Minha
afirmação não teve, em qualquer momento, a motivação de ofender a honra do
ministro Sérgio Moro. Ao contrário, a crítica feita foi jurídica e
institucional, por meio de uma analogia e não imputando qualquer crime ao
ministro.”
O presidente da
OAB reconheceu a declaração “acima do tom”:
“A analogia
utilizada estava acima do tom que costumo usar, mesmo considerando os
sistemáticos atentados contra preceitos do Estado democrático de direito que
deram base à declaração.”
Santa Cruz
completou:
“De todo
modo, como disse na entrevista, mantenho, no mérito, minha crítica de que o
ministro da Justiça não pode determinar destruição de provas e que deveria,
para o bom andamento das investigações, se afastar do cargo, como recomendou o
Conselho Federal da OAB.”
RENOVA
Mídia.

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