Polícia apreende documentos e computadores em operação que apura suspeita de desvios de verba | Rio das Ostras Jornal

Polícia apreende documentos e computadores em operação que apura suspeita de desvios de verba


Operação foi realizada na manhã desta quinta-feira (22) em Arraial do Cabo (RJ). Desvio chegaria a R$ 2,5 milhões, segundo Polícia Civil.
A Polícia Civil apreendeu documentos e computadores durante uma operação realizada por volta das 6h30 desta quinta-feira (22) para investigar suspeitas de desvio de verba em contratos irregulares com um laboratório em Arraial do Cabo, na Região dos Lagos do Rio.
Segundo a Polícia Civil, o desvio chegaria a R$ 2,5 milhões.
De acordo com a polícia, a operação cumpriu mandados de busca e apreensão na sede da Secretaria de Saúde, no gabinete e na casa do vereador Sppencer Cardoso (MDB) e nas casas de empresários donos do laboratório.
Os materiais apreendidos serão analisados em busca de provas.
As investigações apontam que houve irregularidades na contratação de serviços e pagamentos de exames entre 2014 e 2016, quando o vereador era secretário de Saúde no município.
Ainda segundo a polícia, a investigação apontou ainda que os pagamentos foram feitos para o laboratório, mas até o momento não foram encontrados documentos que comprovem que os exames foram solicitados por médicos do município.
Por meio de nota, a Câmara de Vereadores de Arraial do Cabo informou que a polícia esteve no local para fazer a operação e que a Casa se colocou à disposição para colaborar com as investigações. As diligências tiveram o acompanhamento do procurador da Câmara.
A nota ressaltou que a Câmara não foi notificada sobre o caso pois o processo de investigação é direcionado a um vereador específico que já foi secretário de Saúde durante a gestão municipal anterior e não tem relação com os outros parlamentares.
A assessoria de imprensa de Sppencer Cardoso informou que o vereador se pronunciará após a conclusão das investigações. A assessoria disse que ainda que as buscas de documentos são referentes a um processo da época em que exerceu o cargo de secretário de saúde.
A Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, confirmou a realização da operação para "investigar possível conduta ilegal envolvendo a prestação de serviços de um laboratório no período de 2014 a 2016", e disse que o laboratório não possui mais convênio com o município.
A secretaria disse ainda que se coloca à disposição para qualquer esclarecimento e está colaborando com a investigação.
Por G1 — Região dos Lagos

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