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“É um
descompasso incrível”, disse o único ministro a votar
contra o pedido da defesa o ex-presidente
Lula.
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O ministro do
Supremo Tribunal Federal (STF), Marco
Aurélio Mello, foi o único dos 11 membros da Corte a votar, na tarde
desta quarta-feira (7), contra a suspensão da transferência de Lula da Silva (PT) de sala n
Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para presídio em Tremembé, interior de São
Paulo.
“Supremo não é
revisor de decisões de pronunciamento de juízos, é um descompasso incrível”,
disse Mello, criticando a decisão da Corte.
Segundo o site UOL, Mello entendeu que a Corte pulou etapas ao
julgar o pedido da defesa do ex-presidente. Em sua opinião, a petição deveria
ter sido apresentada ao Tribunal Regional da 4ª Região (TRF-4).
“Qual é o ato
que está sendo apreciado pelo Supremo, última instância do Judiciário? É um ato
único da juíza da vara de execuções penais, no campo federal, de Curitiba. Os
atos de sua excelência não estão submetidos à jurisdição direta do Supremo. Os
atos de sua excelência devem ser impugnados se assim entender a defesa, no foro
próprio”, disse Mello em seu voto.
“E é
interessante, presidente, como corre um tratamento diferenciado no âmbito da
primeira turma, se pega qualquer gancho para não se admitir impetração, para
não se ferir a matéria de fundo de habeas corpus. E, no entanto, diante desse
contexto, diante de uma decisão de primeira instância, acolhe-se pleito de
pronunciamento imediato do Supremo, menosprezando-se a organização judiciária”,
acrescentou o ministro.
RENOVA
Mídia.

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