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© Isabelle
Barone/Gazeta do Povo Manifestação em
Curitiba em
apoio à Lava Jato neste domingo (25)
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Pelo menos 83 cidades
brasileiras tiveram, neste domingo (25), manifestações de rua em apoio à
Operação Lava Jato e ao ministro da Justiça, Sergio
Moro. Como pauta principal, os atos, convocados por movimentos como o “Vem
pra Rua”, tinham a defesa do veto integral à Lei de Abuso de Autoridade,
aprovada no última dia 14, que aguarda para ser sancionada ou vetada pelo
presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Os movimentos
também defenderam a indicação do procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação
Lava Jato, para a procuradoria-geral da República; a transferência do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para uma penitenciária; e o impeachment
do presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli.
"Soldados
da Lava Jato"
Manifestantes
encheram a Boca Maldita, em Curitiba. O ministro Sergio Moro foi defendido
pelos manifestantes, que também aproveitaram para comemorar o Dia do Soldado.
Os atos, além disso, pediam a saída de Renan Calheiros, Gilmar Mendes, Alexandre
de Moraes e Marco Aurélio.
Na capital
paranaense, sede da força-tarefa da Operação Lava Jato, o movimento foi
convocado por grupos como o "Vem pra Rua", "Avança, Brasil"
e "Curitiba contra a corrupção".
Para Cristiano
Roger, um dos organizadores do movimento em Curitiba, o STF está atrapalhando o
trabalho da operação Lava Jato. "As pessoas precisam defender a Justiça e
o combate à corrupção, e o presidente tem que sentir as vozes das ruas",
disse.
Do caminhão de
som, os manifestantes foram convocados como "soldados da Lava Jato".
Para o dentista André Luiz, mesmo que Bolsonaro não vete o projeto na íntegra,
ele não decepcionaria à população. "Somos contra a aprovação total dessa
lei, mas sabemos que o presidente talvez não vete tudo, e só uma parte. Se
acontecer como ele está falando, de 10 artigos, não ficaríamos
decepcionados".
Humorista
expulso no Rio. Moros infláveis em São Paulo e Brasília
Além de
Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília registraram grande público nas
manifestações deste domingo. Na capital fluminense, o humorista Marcelo
Madureira teve que sair escoltado pela Polícia Militar do ato em Copacana, após
fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro do alto do carro de som.
"Não tenho
medo de vaias. Votei no Bolsonaro e vou criticar todas as vezes que for
necessário. Como justificar uma aliança do Jair Bolsonaro com o Gilmar Mendes
para acabar com a Operação Lava Jato? É isso que está acontecendo", disse
Madureira antes de ter o microfone cortado.
Os
organizadores tiveram que apelar ao público para "não dividir o
movimento". Pouco depois, Madureira desceu e foi escoltado por policiais
militares até um táxi, recebendo vaias de alguns e os parabéns de outros.
"É uma minoria de pessoas que não sabem viver em um regime democrático. O
governo está fazendo coisa errada", disse.
Em Brasília, o
ato reuniu cerca de 5 mil pessoas na Esplanada dos Ministérios. Os
manifestantes se reuniram em frente ao Congresso Nacional pela manhã, vestidos
de verde e amarelo. Havia um boneco inflável do ministro da Justiça, Sergio
Moro, vestido de super homem.
Em São Paulo, o
ato na avenida Paulista contou com um boneco gigante do ex-juiz com a frase
“Mexeu com o Moro, mexeu com o povo brasileiro”.
Gazeta
do Povo

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