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O empresário
Eike Batista ao prestar depoimento à CPI do BNDES
Foto:
Vinícius Loures/Câmara dos Deputados
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Juiz Marcelo
Bretas também mandou prender o contador do empresário, conhecido como Zartha.
Ele estaria no exterior. Operação cumpre ainda cinco mandados de busca e
apreensão.
Eike estava em
casa, no Horto, na Zona Sul do Rio de Janeiro, onde há cerca de dois anos e
meio cumpria prisão domiciliar.
O juiz Marcelo
Bretas, da 7ª Vara Federal do RJ, expediu para esta fase da Lava Jato dois
mandados de prisão:
- Eike Furkhen Batista, já cumprido;
- Luiz Arthur Andrade Correia, o Zartha, contador
de Eike. Ele está no exterior.
Há ainda mais
cinco mandados de busca e apreensão.
Condenado a
30 anos
Eike Batista já
chegou a ser o homem mais rico do Brasil. Entre 2010 e 2012, período em que
chegou a ser listado como o 8º mais rico do mundo, Eike acumulou fortuna que
variou entre US$ 27 bilhões e US$ 34,5 bilhões.
O
empresário foi
preso no final de janeiro de 2017 logo após desembarcar no
Aeroporto Internacional Tom Jobim, no Rio de Janeiro, vindo do exterior.
Cerca de 3
meses depois, no final de abril de 2017, após
decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes, ele
deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó, em Bangu, para cumprir prisão
domiciliar.
Condenado a 30
anos de prisão por corrupção ativa e lavagem de dinheiro por decisão do juiz
Marcelo Bretas, ele foi réu no mesmo processo em que o ex-governador do Rio de
Janeiro Sérgio Cabral foi condenado a 22 anos e 8 meses de prisão.
Dois doleiros
haviam afirmado que o empresário pagou US$ 16,5 milhões (ou cerca de R$ 65,74
milhões, na conversão atualizada) a Cabral em propina. O pagamento teria sido
feito em troca de contratos com o governo estadual.
Condenação
na CVM
Em maio deste
ano, o empresário foi
condenado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) por usar
informações privilegiadas para lucrar no mercado de ações e por manipular
preços quando era acionista controlador e presidente do conselho de
administração da OGX Petróleo e Gás Participações S.A.
Vinculada ao
Ministério da Economia, a CVM é responsável por fiscalizar e regular o mercado
de ações no país. A comissão estabeleceu uma multa de R$ 440,8 milhões e outra
de R$ 95,7 milhões, e inabilitou Eike, pelo prazo de sete anos, de ser
administrador ou conselheiro de companhia com capital aberto.
Por Marco Antônio Martins, G1 Rio
Esta
reportagem está em atualização.

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