Sambódromo
do Rio de Janeiro
Foto: Chico
Regueira/TV Globo
|
Segundo o
governador, a Marquês de Sapucaí faz parte de um projeto de investimentos na
área de cultura e turismo. Local deve passar por reformas ao custo de R$ 10
milhões, segundo ele.
Em entrevista
ao Bom Dia Rio desta quarta-feira (17), o governador Wilson Witzel anunciou que
o Sambódromo vai trocar de mãos já para o próximo carnaval. A partir de um
acordo entre a prefeitura e o governo estadual, o controle da passarela do
samba deve mudar de mãos.
“Eu falei ontem
à noite com o prefeito Crivella e ele concordou comigo. O município está com
dificuldades de caixa, assim como o estado. Porém, aqui estamos com um pouco
mais de margem de folga, apesar das dificuldades”, destacou o governador.
Segundo Witzel,
trazer o Sambódromo do Rio de Janeiro para o comando do poder estadual faz
parte de um programa definido por ele como “agressivo” para aumentar a renda do
setor de turismo e cultura. Ele prometeu que o carnaval de 2020 será “o melhor
de todos os tempos”.
Witzel destacou
que vai instituir o Prêmio de Cultura João Gilberto e que vai trazer
espetáculos culturais que possam trazer mais visitantes.
“O carnaval faz
parte desse calendário de cultura que queremos fazer de janeiro a janeiro”,
explicou.
Sobre problemas
na estrutura do Sambódromo, o governador afirmou que “isso acabou” e já
conversou sobre o assunto com o coronel Roberto Robadey, comandante do Corpo de
Bombeiros.
De acordo com
Wilson Witzel, a passarela do samba passará por reformas que devem custar cerca
de R$ 10 milhões para se adequar às normas de segurança.
“Esse dinheiro
vai voltar no modelo que nós vamos fazer para que o carnaval seja
superavitário. É uma estrutura que vai funcionar o ano inteiro, que pode ser um
centro gastronômico. Vamos instalar uma escola para fazer a área ficar mais
ocupada”, explicou o governador.
Durante o
carnaval, Witzel já havia falado
sobre o projeto de transformar o Sambódromo em um centro cultural e
o comparou com o Madison Square Garden, na cidade de Nova York.
Em junho, o
prefeito Crivella afirmou que o desfile das escolas de samba deveria ser
privatizado. Ele também afirmou que poderia
discutir com o governador a cessão do Sambódromo, mas queria incluir no
pacote de negociações a devolução dos três hospitais que foram municipalizados
no fim do governo Paes: Rocha Faria, em Campo Grande; Pedro II, em Santa Cruz;
e Albert Schweitzer, em Realengo.
Por Bom Dia Rio
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!