Espuma
apareceu às margens da Lagoa de Araruama, em
Praia Seca
Foto: Marice Carvalho/Arquivo Pessoal
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Registro foi
feito nesta quinta-feira (11) no distrito de Praia Seca, em Araruama.
Prefeitura informou que situação resulta de mudanças climáticas. G1 aguarda
mais informações do Inea.
Moradores
registraram na manhã desta quinta-feira (11) um fenômeno que encobriu a Lagoa
de Araruama com espumas no distrito de Praia Seca, em Araruama, na Região dos
Lagos do Rio.
Em uma das
imagens, o cenário ficou parecido com nuvens no céu. A Prefeitura de Araruama
informou que se trata do "resultado de uma mudança climática", mas
não explicou ao G1 o que provocou a espuma.
A moradora
Marice Carvalho disse que conhece o local há 35 anos e nunca viu nada parecido.
A moradora informou que no fim da tarde ainda havia espuma no local.
"A
população não sabe a origem desse fenômeno mas gostaríamos muito de saber o que
é, porque as pessoas ficam perguntando mas ninguém tem certeza de nada. Cabe
aos órgãos competentes pesquisarem", disse a moradora.
Procurado
pelo G1, o Instituto Estadual do Ambiente (Inea) informou que
realizou uma vitoria e coleta de amostras de água no dia 19 de junho deste ano,
após a denúncia de aparecimento de espumas na lagoa.
Espuma apareceu às margens da Lagoa de Araruama, em Praia Seca — Foto: Marice Carvalho/Arquivo Pessoal |
A análise não
identificou anormalidades na qualidade da água, segundo o Inea.
"A
superintendência regional do Inea segue monitorando a situação e nas últimas
vistorias realizadas não identificou presença de espuma na água", disse o
Inea.
O Inea não
informou à reportagem se retornou ao local nesta quinta para avaliar o
surgimento de mais espumas.
A
Concessionária Águas de Juturnaíba, responsável pelo tratamento de água e
esgoto no município, disse que não tem responsabilidade sobre esse tipo de
análise, que atesta a balneabilidade da lagoa.
O G1 tenta
com a Prefeitura de Araruama mais detalhes sobre o fenômeno.
Ao G1,
o biólogo Éderson Rodrigues explicou que a situação merece atenção.
"Pode sim
ser poluentes, que em contato com os ventos geram coloides (espumas
emulsificadas), porém, precisa ser investigada a qualidade desta água",
alerta o biólogo.
Por Filipe Barbosa e Larissa Vilarinho*,
G1 — Região dos Lagos
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