Câmara
recebeu denúncia de improbidade administrativa contra
o prefeito Renato Bravo (PP) — Foto:
Divulgação/Ascom Friburgo
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Advogado da
cidade aponta que Renato Bravo causou prejuízo aos cofres públicos com a
dispensa de licitações para contratos emergenciais.
A Câmara
Municipal de Nova Friburgo, na Região Serrana, vai votar na tarde desta
terça-feira (21) o pedido de abertura de uma Comissão Processante (CP) para
investigar denúncia de improbidade administrativa contra o prefeito Renato
Bravo (PP).
Caso o pedido
seja aceito, a CP pode resultar no impeachment e no afastamento do prefeito do
cargo.
Segundo o
legislativo, a denúncia foi feita pelo advogado Deivison Ramos de Abreu. No
documento, ele aponta "atos lesivos" à saúde do município e prejuízos
ao erário (recursos financeiros públicos).
O advogado
também denuncia a dispensa de licitações e questiona o número de contratos
emergenciais firmados pelo executivo.
"Em 2018
tivemos uma verdadeira 'farra' de contratos que, somados, chegam ao valor de R$
12.600 milhões; gastos em contratos sem licitação firmados pela Prefeitura de
Nova Friburgo de acordo com dados do Portal da Transparência do
município", diz trecho da denúncia enviado à Câmara.
O documento
protocolado pelo advogado tem 53 páginas e também relata problemas na área da
saúde e questiona gastos divulgados pelo município com um pacotão
de obras no valor de R$ 25,8 milhões.
O G1 entrou em contato com a
Prefeitura de Nova Friburgo e aguarda um posicionamento sobre as denúncias
feitas contra o prefeito.
Por G1 — Nova Friburgo
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