Itamaraty diz ter formalizado saída do Brasil da Unasul | Rio das Ostras Jornal

Itamaraty diz ter formalizado saída do Brasil da Unasul


Em março, Bolsonaro viajou ao Chile para participar da criação de um outro fórum de desenvolvimento da região, o Prosul. União das Nações Sul-Americanas foi crida em 2008.
Ministério das Relações Exteriores divulgou uma nota nesta segunda-feira (15) na qual informou que o Brasil formalizou a saída da União das Nações Sul-Americanas (Unasul).
No mês passado, o presidente Jair Bolsonaro viajou ao Chile para assinar, ao lado de outros líderes da região, a criação do Prosul, um novo fórum de desenvolvimento e integração regional (relembre no vídeo acima).
"O governo brasileiro denunciou, no dia de hoje, o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), formalizando sua saída da organização. A decisão foi comunicada oficialmente ao governo do Equador, país depositário do acordo, e surtirá efeitos transcorridos seis meses a contar da data de hoje", afirmou o Itamaraty em nota.
A Unasul foi criada em 2008, em um período em que a maioria dos países da região era governada por políticos de centro e de centro-esquerda, entre os quais Luiz Inácio Lula da Silva, Cristina Kirchner (Argentina), Hugo Chávez (Venezuela) e Michelle Bachelet (Chile).
Atualmente, parte dos governantes é de direita, entre os quais Jair Bolsonaro, Sebastián Piñera (Chile), Mauricio Macri (Argentina) e Iván Duque (Colômbia).
A Criação do Prosul também é uma forma de países da região isolarem a Venezuela, governada por Nicolás Maduro.
Isso porque Brasil, Argentina e Colômbia estão entre os países que não reconhecem a legitimidade de Maduro e consideram o líder oposicionista Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela.
Íntegra
Leia abaixo a íntegra da nota do Itamaraty:
Denúncia do Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL)
O governo brasileiro denunciou, no dia de hoje, o Tratado Constitutivo da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL), formalizando sua saída da organização. A decisão foi comunicada oficialmente ao governo do Equador, país depositário do acordo, e surtirá efeitos transcorridos seis meses a contar da data de hoje.
Em abril de 2018, os governos de Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Paraguai e Peru decidiram de forma conjunta suspender a sua participação da UNASUL em função da prolongada crise no organismo, quadro que, desde então, não se alterou.
Em 22 de março último, Brasil, Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Paraguai e Peru assinaram documento por meio do qual indicaram sua vontade de constituir o Foro para o Progresso da América do Sul (PROSUL), em substituição à UNASUL. O novo foro terá estrutura leve e flexível, com regras de funcionamento claras e mecanismo ágil de tomada de decisões. Terá, ainda, a plena vigência da democracia e o respeito aos direitos humanos como requisitos essenciais para os seus membros.
Por G1 — Brasília

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