Davi Ricardo
Moreira Amâncio foi filmado dando um 'mata-leão'
em Pedro
Henrique de Oliveira Gonzaga - Reprodução / Internet
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Davi Ricardo
Moreira Amâncio não poderia atuar na atividade
Rio - Davi
Ricardo Moreira Amâncio, de 32 anos, acusado pela morte de Pedro Henrique
Gonzaga, de 25 anos, no hipermercado Extra, na Barra da Tijuca, na
quinta-feira, não poderia atuar na atividade de segurança privada. Amâncio, que
trabalha há pouco mais de um ano na empresa Groupe Protection deveria ter
apresentado certidões negativas de antecedentes criminais. De acordo com
reportagem exibida pelo programa Fantástico, da TV Globo, neste domingo, ele já
havia sido condenado por lesão corporal depois de agredir uma ex-companheira.
O laudo do IML
aponta que a morte do jovem foi causada por estrangulamento. Imagens exibidas
pelo Fantástico mostram que o segurança permaneceu sobre Pedro Henrique por
pelo menos sete minutos, apesar dos apelos da mãe de Gonzaga. As imagens e o
depoimento de uma amiga da mãe do rapaz à polícia mostram que o segurança
respondeu dizendo que a mãe estava mentindo.
O Extra, que
pertence ao Grupo Pão de Açúcar, informou que os seguranças envolvidos foram
definitivamente afastados e que instaurou uma sindicância interna para
acompanhar as investigações. O Broadcast não conseguiu falar com a empresa
Groupe Protection, responsável pela segurança do hipermercado.
À reportagem do
Fantástico, o advogado da Groupe Protection declarou que a checagem da ficha
criminal cabe à Polícia Federal e não à empresa. A exigência faz parte da
portaria nº 3 233/2012, do Ministério da Justiça, que regula a atividade de
segurança privada.
Por ESTADÃO CONTEÚDO, Estadão Conteúdo
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