Presidente
dos Estados Unidos deve assinar acordo sobre segurança da fronteira, aprovado
pelo Congresso. Porém, ele considera a proposta insuficiente e, por isso, vai
declarar emergência para pagar muro.
O presidente
dos Estados
Unidos, Donald
Trump, vai declarar emergência nacional para financiar o muro na
fronteira com o México,
informou nesta quinta-feira (14) a secretária de Imprensa da Casa Branca, Sarah
Sanders.
O Congresso dos
EUA aprovou na noite de quinta, 24 horas antes do esgotamento dos fundos, um
projeto de lei de orçamentos que, se ratificado por Trump, evitará um novo
fechamento parcial administrativo a partir desta sexta (15).
A Câmara dos
Representantes aprovou o projeto por 300 a 128 votos, após a votação anterior
ocorrida no Senado, com 83 a favor e 16 contra.
Como o acordo
do orçamento não inclui a verba para a construção, o republicano vai recorrer à
declaração para forçar o início da obra.
Sarah Sanders
publicou um comunicado no Twitter em que justifica a decisão do presidente em
declarar emergência: "Assegurar o fim da crise humanitária e de segurança
nacional na fronteira".
Na prática, a
declaração de emergência dá ao presidente permissão de usar fundos federais sem
aprovação do Congresso para a construção do muro na fronteira com o México –
uma das promessas de campanha do republicano.
Com isso, Trump
não precisaria rejeitar o acordo
aprovado nesta quinta-feira no Senado dos EUA. A própria Casa
Branca já adiantou que o presidente aprovará a proposta, que também precisa
passar pela Câmara.
O acordo tem
mais de mil páginas e foi feito para evitar nova paralisação parcial do
governo. Trump já havia declarado que estava
insatisfeito com os termos da proposta – que não incluía a
construção do muro. O presidente, porém, disse que não queria um novo
"shutdown".
A líder da
oposição e presidente da Câmara, Nancy Pelosi, rapidamente reagiu. Ela nega que
haja uma emergência na fronteira sul dos EUA e afirmou que tomará medidas
judiciais para reverter a decisão de Trump.
O senador Chuck
Schumer, líder do Partido Democrata no Senado, disse que a declaração de
emergência, caso se confirme, será "um enorme abuso de poder da
Presidência".
Do
'shutdown' à emergência
O governo
norte-americano ficou parcialmente paralisado entre 22 de dezembro e 25 de
janeiro, o mais
longo "shutdown" da história do país. Isso porque o Congresso
não aprovou o orçamento que incluía cerca de US$ 5,7 bilhões para a obra do
muro na fronteira, uma das promessas de campanha de Trump.
O presidente,
então, chegou
a um acordo com os congressistas. A medida garantia fundos para o
funcionamento total do governo até esta sexta-feira (15). Nesse período, Câmara
e Senado devem chegar a um novo consenso para a segurança na fronteira, com a
aprovação de Trump.
Trump chegou a
afirmar que poderia declarar emergência nacional para garantir a obra do muro
na fronteira com o México caso não houvesse acordo. Democratas e republicanos,
porém, conseguiram um consenso que não previa a construção do muro – o que
desagradou o presidente.
Trump chegou a
afirmar que poderia declarar emergência nacional para garantir a obra do muro
na fronteira com o México caso não houvesse acordo. Democratas e republicanos,
porém, conseguiram um consenso que não previa a construção do muro – o que
desagradou o presidente.
Por G1
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