Rodrigo Neves
chega à Cidade da Polícia
Foto: Cristina Boeckel / G1
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No fim da
tarde, atendendo a um pedido do MP-RJ, o Tribunal de Justiça do Rio suspendeu o
mandato do prefeito de Niterói.
O prefeito de
Niterói, Rodrigo Neves, passou a primeira noite na prisão após
ser alvo de uma força-tarefa do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro
e da Polícia Civil na última segunda-feira (10).
No fim da
tarde, atendendo a um pedido do MP-RJ, o Tribunal de Justiça do Rio suspendeu o
mandato do prefeito de Niterói. Ele é suspeito de ter desviado mais de R$ 10
milhões da verba de transporte do município entre 2014 e 2018. A investida é
desdobramento da Lava Jato no Rio.
De acordo com o
MP-RJ, há
outras investigações contra Rodrigo Neves em andamento.
Em declaração
dada na chegada à Cidade da Polícia, na Zona Norte do Rio de Janeiro, o
prefeito negou
ter recebido propina e se disse perplexo com a prisão. Ele afirmou
que desconhece as acusações e contou que seus sigilos estão abertos para provar
que ele não recebeu nenhum tipo de propina.
"Trabalho
desde os 18 anos de idade, 20 anos de vida pública, não viajo pro exterior,
tenho três filhos lindos, fecho minhas contas como qualquer cidadão de classe
média, vivo em um imóvel simples. Me estranha muito esse tipo de
ocorrência", acrescentou o prefeito.
Além de Rodrigo
Neves, também foram presos:
- Domício Mascarenhas de Andrade, ex-secretário
municipal de Niterói,
- João Carlos Félix Teixeira, presidente do consórcio
TransOceânico e sócio da Viação Pendotiba,
- João dos Anjos Silva Soares, presidente do
consórcio Transnit e sócio da Auto Lotação Ingá.
Por Bom Dia Rio
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