Segundo o
FMI, a economia nicaraguense sofrerá uma contração de 4% em 2018, depois de ter
registrado um crescimento de 4,9% em 2017.
A Câmara de
Representantes dos Estados Unidos aprovou
uma lei para limitar o acesso da Nicarágua a
empréstimos internacionais – um golpe para a economia nicaraguense que aumenta
as pressões sobre o governo de Daniel
Ortega.
A lei é
conhecida nos EUA pelo acrônimo NICA, que significa Lei de Investimento e
Condicionalidade da Nicarágua. Aprovada na terça-feira (11), a legislação
conclui, com emendas, uma tramitação longa no Congresso norte-americano. O
texto está pronto para ser assinado pelo presidente Donald Trump.
Com a lei, o
governo da Nicarágua terá de obter aprovação dos EUA se quiser pedir
empréstimos a instituições financeiras internacionais.
O outro
componente da NICA estabelece sanções a pessoas vinculadas diretamente com o
governo de Ortega e que participaram de violações dos direitos humanos ou
abusos de autoridade, explicou à AFP Manuel Orozco, especialista do centro de
análise Diálogo Interamericano.
Segundo o FMI,
a economia nicaraguense sofrerá uma contração de 4% em 2018, depois de ter
registrado um crescimento de 4,9% em 2017.
"O
objetivo da pressão internacional é que o governo se sente para negociar",
avaliou Orozco, que explicou que as sanções muitas vezes têm impactos
diferentes.
Os protestos
antigovernamentais, que deixaram centenas de mortos segundo grupos
humanitários, e 198 segundo as autoridades, começaram em 18 de abril contra uma
reforma fracassada na Previdência Social. As manifestações evoluíram para um
movimento pela saída de Ortega, um ex-guerrilheiro a quem seus críticos acusam
de querer instalar uma ditadura junto com a esposa, Rosario Murillo.
Por France Presse
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