A Central é o local onde circula o maior número de passageiros de trem, metrô, ônibus e VLT. |
Estão
previstas a integração de modais e a implantação de um shopping
O ano de
2018 marcou o início dos trabalhos da equipe de cooperação técnica do projeto
de revitalização da Central do Brasil. A reestruturação deverá dar ênfase em
quesitos como segurança, ordem pública, limpeza urbana, paisagismo e ocupação
urbanística. O imponente prédio, que abriga o famoso relógio, deverá ser
gradativamente recuperado e ter seu uso expandido e modernizado, inclusive com
a implantação de um shopping, próximo à gare, além de outras funcionalidades.
Nos últimos
meses, o grupo se organizou para diagnosticar as necessidades e pensar sobre as
propostas mais viáveis para transformar a região em um moderno hub de
transportes, integrando as operações de diversos modais. O programa prevê a
requalificação urbana do entorno da gare, como a substituição da rede elétrica
pela rede subterrânea e a integração entre os modais BRT, VLT, trem e metrô.
– A Central
é o local onde circula o maior número de passageiros de trem, metrô, ônibus e
VLT. É preciso realizar uma integração adequada para transformá-la em um
dínamo de progresso econômico e social. Será uma região economicamente forte,
usando o transporte como um ímã para seu desenvolvimento social. Não só os
usuários de transporte público se beneficiarão, como também os moradores do
entorno. É esperada uma forte recuperação da área, com incremento no mercado
imobiliário, favorecendo a abertura de novas lojas, serviços e lazer – disse o
subsecretário de Transportes, Delmo Pinho.
O secretário
de Transportes, Rodrigo Vieira, comentou como o Mapa Rio Metropolitano de
Transportes pode ajudar nesse processo.
– O Mapa de
Transportes, por dar uma visão sistêmica, nos permite avaliar os pontos ideais
de integração – explicou o secretário.
Além da
Secretaria de Transportes, outras instituições fazem parte do grupo, como a
Câmara Metropolitana, secretarias municipais, Coderte (Companhia de
Desenvolvimento Rodoviário e Terminais do Estado do RJ) e a Agência Francesa de
Desenvolvimento (AFD).
Estímulo
para a região
Em 2019, as
obras começarão pelos novos terminais, que deverão ser interligados pelo
subterrâneo. O fato de o projeto ter o suporte da AFD permite conhecer em
detalhes os projetos franceses já concluídos na Europa e no Oriente,
internacionalmente reconhecidos, que serão a inspiração para as mudanças,
naturalmente adaptados às características e realidades da região.
– Com tal
ferramenta, a Prefeitura poderá estabelecer mecanismos para incentivar a
construção e a adaptação de habitações na região, o que dará mais vida à área.
Há uma lei no Rio de Janeiro que pode estimular quem tem imóveis históricos.
Através dessa lei, ao revitalizar o espaço, o proprietário se beneficia com um
IPTU menor – explicou Paulo César Costa, diretor da Câmara Metropolitana.
Na
Central do Brasil, há dois terminais rodoviários – um municipal e outro
intermunicipal –, além das linhas de ônibus que passam pela Avenida Presidente
Vargas, das três linhas de VLT, que cortam grande parte do Centro do Rio, das
linhas do Metrô e dos trens da SuperVia.
A Central é
uma das mais antigas estações ferroviárias do Brasil.
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