Em
interrogatório, Lula diz que não pagou por reformas
porque não era dono do sítio em Atibaia —
Foto: JN
|
Como as
defesas podem se manifestar até 7 de janeiro, sentença deve sair em 2019.
Ex-presidente e outros 12 são réus na ação da Operação Lava Jato.
A juíza federal
Gabriela Hardt, substituta na 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, definiu
na noite desta quarta-feira (21) os prazos para as alegações finais no processo
do sítio de Atibaia (SP). O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e outros 12 são
réus na ação da Operação Lava Jato.
Conforme a
decisão, o Ministério Público Federal (MPF) terá nove dias, contados a partir
de 30 de novembro, para se manifestar. A Petrobras terá dois dias de prazo,
entre 11 e 12 de dezembro.
Já as defesas
dos réus terão dez dias - a partir de 13 de dezembro. Por causa do recesso do
Judiciário, que será entre 20 de dezembro e 6 de janeiro de 2019, o prazo das
defesas para apresentação das alegações finais termina em 7 de janeiro.
Com isso, a
sentença sobre o caso deve sair no ano que vem.
Lula é acusado
de lavagem de dinheiro e de receber propina por meio da reforma e decoração da
propriedade. Ele já cumpre
pena porque foi condenado em segunda instância no caso do triplex
do Guarujá.
Ao aceitar a
denúncia em 2017, o então juiz Sérgio Moro disse que o ex-presidente se
comportava como dono do sítio, embora a propriedade não estivesse no nome dele.
Entre as provas
apontadas pelo juiz estão objetos pessoais do ex-presidente e de dona Marisa
Letícia encontrados pela Polícia Federal durante as buscas no imóvel.
O G1 tenta contato com a defesa do
ex-presidente.
Por
Ederson Hising, G1 PR — Curitiba
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!