© Reprodução Bomba
de fabricação caseira explodiu no
cemitério Recoleta, ponto turístico de Buenos
Aires
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A Argentina
está preparando 1 forte esquema de segurança para receber líderes do G-20,
grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo. O encontro da cúpula
será em 30 de novembro e 1º de dezembro, em Buenos Aires. É a 1ª reunião na
América do Sul.
Cerca de 25 mil
agentes de inteligência, policiais e militares foram mobilizados para proteger
as delegações da possibilidade de atentados e manifestações violentas. Para
isso, contam com o apoio dos serviços de informação e equipamentos das grandes
potências.
Na 5ª feira
(15.nov.2018), a polícia de Buenos Aires prendeu 12 integrantes de 1 suposto
grupo anarquista suspeito de ter explodido uma bomba de fabricação caseira no
cemitério La Recoleta. O cemitério fica em 1 bairro nobre de Buenos Aires
e é uma das atrações turísticas da capital argentina.
China
doou dinheiro após explosão
A duas semanas
do encontro, a China doou US$ 18,3 milhões em equipamentos para a Argentina.
São 4 caminhonetes blindadas, 45 uniformes anti-explosivos e 87 detectores de
minas, objetos metálicos e drogas comprados pelos chineses.
A doação foi
anunciada na 6ª feira (16.nov), 1 dia após a detenção dos suspeitos de explodir
a bomba no cemitério
A ministra de
Segurança da Nação da Argentina, Patricia Bullrich, disse que a cidade está
preparada para sediar a Cúpula do G-20. Entre os líderes confirmados, estão os
presidentes dos Estados Unidos, Donald Trump; da Rússia, Vladimir Putin; da
China, Xi Jin-Ping e da França, Emmanuel Macron.
Com o objetivo
de esvaziar a cidade e facilitar o trânsito das delegações, o governo decretou
feriado em Buenos Aires no dia 30.
Além dos 19
países da União Europeia, que integram o G-20, estarão presentes representantes
de organizações internacionais como o Banco Mundial, o Fundo Monetário
Internacional (FMI), e a Organização Mundial do Comercio (OMC). O G-20
representa 2 terços da população mundial e concentra 85% da economia global.
G-20 em meio a
China, Eua e Brexit
O evento será
realizado em meio a uma guerra comercial entre China e Estados Unidos e as
negociações para a saída do Reino Unido da União Europeira, o Brexit.
Os governos
estadunidense, canadense e mexicano devem aproveitar a ocasião para assinar um
novo acordo comercial que substituirá o Tratado Norte-Americano de Livre
Comercio (Nafta).
O encontro
também coincide com o 10º aniversário da primeira cúpula do G-20, realizada em
Washington. A reunião de 2008 foi convocada para discutir a crise financeira
que o mundo vivia, considerada a maior da história do capitalismo desde a de
1929. Começou nos Estados Unidos, com o colapso da bolha especulativa no
mercado imobiliário e se espalhou pelo mundo, gerando desemprego e recessão.
Os líderes das
20 maiores economias mundiais têm se reunido anualmente para evitar outra
crise. No entanto, a cúpula de 2017, realizada na cidade alemã de Hamburgo, foi
marcada pela falta de consenso entre os Estados Unidos e os outros membros,
sobre os principais temas: mudança climática e comércio mundial.
Nas ruas,
violentos enfrentamentos entre policiais e manifestantes deixaram dezenas de
feridos.
“Quando
lamentavelmente não há consenso, temos que refletir o dissenso e não ocultá-lo”,
disse a chanceler alemã, Angela Merkel, no encerramento da cúpula de 2017.
Dois líderes do
G-20 que participaram da primeira cúpula, há 10 anos, continuam no poder:
Merkel, e o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan.
Ao assumir a
presidência do grupo neste ano, a Argentina definiu como prioridade o desenvolvimento
sustentável.
A cúpula
servirá também para encontros bilaterais entre líderes, para discutir os temas
que hoje afetam o comércio mundial.
Poder360
(com
informações da Agência Brasil)
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