Hanseníase é uma
doença infecciosa causada por uma bactéria que pode deixar pode deixar
sequelas. A boa notícia é que a doença tem cura e que o tratamento é oferecido
de graça pela Prefeitura, por meio da Secretaria de Saúde, pelo Sistema Único
de Saúde (SUS). Os primeiros sinais são sensação de formigamento, dormência nas
extremidades do corpo, manchas brancas e perda de sensibilidade.
A Secretaria de
Saúde coloca em prática o Programa de Combate à Hanseníase disponibilizando
médico exclusivo para acompanhar os pacientes e todo o tratamento, com
medicação inclusa. As pessoas que perceberem algum desses sintomas devem
procurar uma Unidade Básica de Saúde. Os pacientes com casos suspeitos são
encaminhados para o médico do programa que atende no Centro de Especialidades
Médicas (CREM) de Barra de São João, sempre às sextas-feiras.
Serviço:
Programa de
Hanseníase
Casimiro de Abreu
– Departamento de Vigilância em Saúde, na Secretaria de Saúde – Rua: Franklin
José dos Santos, nº 271 – Centro. Telefone (22) 2778 5042.
Barra de São João
– Policlínica Ivanir de Freitas – Rua: Dr. Sá Pinto, Nº438 – Centro. Telefone
(22) 2774 5348.
DIAGNÓSTICO
O diagnóstico de
caso de hanseníase é essencialmente clínico e epidemiológico, realizado por
meio do exame geral e dermatoneurológico para identificar lesões ou áreas de
pele com alteração de sensibilidade e/ou comprometimento de nervos.
TRATAMENTO
Varia de seis
meses a um ano, podendo ser prorrogado em casos especiais. O tratamento é
eficaz e cura. Após a primeira dose da medicação não há mais risco de
transmissão durante o tratamento e o paciente pode conviver em meio à
sociedade. O tratamento da hanseníase é via oral, constituído pela associação
de dois ou três medicamentos e é denominado poliquimioterapia.
Embora o
tratamento possa curar a doença e evitar que piore, ela não reverte os danos
nervosos ou a desfiguração física que pode ter ocorrido antes do diagnóstico.
Assim, é muito importante que a doença seja diagnosticada o mais cedo possível,
antes que ocorra qualquer lesão permanente do nervo.
Hoje, em
todo o mundo, o tratamento é oferecido gratuitamente, visando que a doença
deixe de ser um problema de saúde pública. Em 2016, o Ministério da Saúde
registrou no Brasil mais de 28.000 casos novos da doença.
TRANSMISSÃO
A transmissão se
dá por meio de convivência muito próxima e prolongada com o doente da forma
transmissora, que não se encontra em tratamento, por contato com gotículas de
saliva ou secreções do nariz. Tocar a pele do paciente não transmite a
hanseníase.
Cerca de 90% da
população têm defesa contra a doença. O período de incubação (tempo entre a
aquisição a doença e da manifestação dos sintomas) varia de seis meses a cinco
anos. A maneira como ela se manifesta varia de acordo com a genética de cada
pessoa.
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