Witzel e
Paes apresentam propostas para alavancar a economia
do estado e
para o funcionalismo - Maíra Coelho / Arte O DIA
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Candidato do
DEM divulgou vídeo em seu Facebook afirmando que candidato do PSC estaria
inelegível
Rio - A
desembargadora Fernanda Xavier de Brito, do Tribunal Regional Eleitoral
(TRE-RJ), determinou que o candidato ao governo do estado Eduardo Paes (DEM)
apague a notícia falsa sobre o adversário Wilson Witzel (PSC) divulgada em suas
redes sociais. Paes divulgou um vídeo no Facebook afirmando que Witzel é ficha
suja e não poderia concorrer às eleições.
Além disso, a
desembargadora também concedeu direito de resposta a Witzel na página do
adversário no Facebook, sob risco de pagamento de multa que pode variar de R$ 5
mil a R$ 50 mil, caso o vídeo "inverídico e danoso contra a honra do
candidato”, escreveu a desembargadora em seu despacho, seja postado novamente.
Em nota, a
assessoria de Witzel informou que "nunca houve processo disciplinar aberto
contra o então juiz Wilson Witzel, nem no Tribunal Regional Federal da 2ª
Região e nem no Conselho Nacional de Justiça". "No TRF-2, o pedido de
representação contra o então juiz foi arquivado por ampla maioria, 10 votos a
3, sem sequer ter havido a abertura do processo, como consta no acórdão
proferido pelo Tribunal. O que foi arquivado pelo CNJ em setembro foi
exatamente o pedido da revisão desse arquivamento, e não o processo em si (que
nunca houve). O candidato é ficha limpa, não descumpre a lei, sua candidatura
foi aprovada pelo Ministério Público Eleitoral e foi homologada pelo TRE-RJ
segundo todos os trâmites da legislação eleitoral", diz a nota.
Para o advogado
eleitoral Carlos Frota, a suposta inelegibilidade não procede: "Houve
preclusão, uma vez que já se encerrou o prazo para impugnação de
registro". Procurada, a assessoria de Eduardo Paes ainda não se pronunciou
sobre o ocorrido.
Witzel fala
sobre vídeo
Candidato do
PSC ao governo do Rio, o ex-juiz federal Wilson Witzel tentou se justificar,
neste domingo, sobre vídeo em que aparece ensinando manobra a juízes para que
recebam gratificação de permanência de R$ 4 mil. Divulgado pelo jornal 'O
Globo', o conteúdo mostra palestra onde ele explica que o juiz substituto não
pode estar na Vara para que o plano dê certo: "Expulsei o juiz substituto
da minha Vara. Falei: 'Negão, ou você vai ficar um ano fora ou vou te expulsar
da Vara'. Brincadeira, adoro meu juiz substituto, mas, se ele ficar, eu não
recebo. E aí a gente fez uma engenharia. Todo mês, 15 dias do mês o juiz
substituto sai da Vara", afirmou Witzel no vídeo.
Questionado
pela imprensa, em agenda em São Cristóvão, Witzel justificou: "Todas as
verbas recebidas pelos juízes federais são de acordo com a lei, de acordo com
as resoluções dos tribunal, do Conselho da Justiça Federal e auditadas pelo
Tribunal de Contas da União". Indagado se a manobra seria imoral, rebateu:
"Em relação àquilo que está na lei (recebimento do abono), não há
questionamento. O que não está na lei e é recebido, isso sim é imoral".
Por O Dia
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