Fernando
Albán estaria envolvido na tentativa de atentado com drones contra o presidente
Nicolás Maduro, que ocorreu há pouco mais de dois meses. MP venezuelano diz que
ele se jogou do 10º andar de prédio do serviço de inteligência.
O Alto
Comissariado de Direitos Humanos da ONU pediu nesta terça-feira (9) uma
"investigação transparente" sobre as circunstâncias da morte do vereador opositor venezuelano Fernando Albán
Salazar, que, segundo as autoridades da Venezuela, se matou durante sua
detenção.
O vereador da
cidade de Libertador estaria envolvido na tentativa de atentado com drones contra o presidente Nicolás Maduro,
que ocorreu há pouco mais de dois meses.
"Fernando
Albán se encontrava detido pelo Estado. O Estado tinha a obrigação de garantir
sua segurança, sua integridade pessoal (...). Nós pedimos uma investigação
transparente para esclarecer as circunstâncias de sua morte", já que
existem "informações contraditórias sobre o ocorrido", declarou um
porta-voz do Alto Comissariado, Ravina Shamdasani, em coletiva de imprensa em Genebra.
Albán, do
partido de oposição Primero Justicia, foi preso na última sexta-feira e,
segundo seus colegas de organização, seria apresentado para uma audiência.
Na segunda, o
Ministério Público venezuelano afirmou que Salazar se atirou do décimo andar de
um prédio do Serviço Bolivariano de Inteligência Nacional (Sebin), em Caracas,
quando seria transferido para um tribunal.
A versão
oficial é que Albán estava numa sala de espera quando pediu para ir ao
banheiro, e de lá se jogou pela janela. O seu partido afirma que Albán
"morreu assassinado nas mãos do regime de Nicolás Maduro"
Por France Presse
0 comentários:
Postar um comentário
Obrigado pelo seu comentario.
Fique sempre ligado do que acontece em nossa cidade!