© Fábio
Wilson Dias Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT)
disputam a
Presidência da República no 2º turno
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O resultado
parcial das urnas indica o militar com 46,70% dos votos, já confirmado como o
mais votado. Em 2º lugar, garantido no 2º turno, está o petista com 28,37%.
Ciro Gomes
(PDT) teve um desempenho melhor nas urnas do que apontavam as pesquisas, mas
não o suficiente para alcançar a 2ª posição. Ficou com 12,52% dos votos
válidos. Em 4º lugar ficou Geraldo Alckmin (PSDB) com 4,83%. Eis os resultados
com 95,75% das urnas apuradas:
O resultado das
urnas confirma a tendência indicada pelas pesquisas de intenção de voto divulgadas nos últimos dias (veja no agregador
de pesquisas do Poder360). Os candidatos de PSL e
PT cresceram na última semana e se destacaram dos adversários.
Essa
configuração quebra a polarização PT-PSDB que se consolidou em 1994
e se repetiu em todas as eleições presidenciais até a última, em 2014.
Bolsonaro
liderou todas as pesquisas desde que a candidatura de Luiz Inácio Lula da Silva
foi barrada pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Com
uma campanha centrada nas redes sociais e sem a estrutura tradicional dos
maiores partidos, o militar ganhou força e abasteceu esperanças, inclusive, de
vencer no 1º turno.
© Fornecido por Poder360 Jornalismo e Comunicação S/S LTDA. |
Fernando Haddad
começou a campanha desconhecido da maior parte do eleitorado. Foi oficializado candidato à Presidência em 11 de
setembro. Em menos de 1 mês, incorporou parte dos votos cativos de Lula e
se consolidou em 2º lugar. Eis a curva de evolução dos candidatos nas pesquisas
até a véspera da eleição:
Geraldo Alckmin
(PSDB) decepcionou. Dono da maior coligação, com 9 partidos, e do maior tempo de TV, não conseguiu decolar em nenhum momento
da campanha. Sem sucesso, viu aliados se debandarem para o lado de Jair Bolsonaro, inclusive
o PP gaúcho, de sua vice, Ana Amélia.
No fim, foi
derrotado em seu próprio Estado, São Paulo, que já governou por 4 mandatos.
Candidatos
nanicos
No bloco de
candidatos que ficaram abaixo de 3% dos votos, o destaque foi João Amoêdo do
partido Novo, que participa da sua 1ª eleição presidencial. O candidato superou
em votos o MDB de Henrique Meirelles, candidato que mais gastou na campanha, o
senador Alvaro Dias (Podemos) e a ex-ministra Marina Silva (Rede).
A candidata da
Rede Sustentabilidade, que concorreu pela 3ª vez à Presidência foi a grande
decepção. Teve seu pior desempenho, com 1% dos votos válidos –uma fração dos
21,32% que teve em 2014, quando foi candidata pelo PSB, e dos 19,33% em 2010,
quando ainda era filiada ao PV.
A tendência de queda já aparecia nas últimas pesquisas.
A candidata chegou a ter 16% das intenções de voto no começo do ano, mas a
falta de estrutura partidária e 1 discurso que não colou junto ao eleitorado
levaram à derrocada nas urnas.
À frente de
Marina ainda ficou o candidato Cabo Daciolo (Patriota), que ganhou notoriedade
por sua participação nos debates na TV aberta e por ter passado a maior parte
da campanha em retiro em 1 monte no Rio de Janeiro.
Poder360
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