O presidente
Michel Temer, durante entrevista
à TV
Bandeirantes (Foto: Cesar Itiberê/PR)
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Presidente
deu declaração durante entrevista exibida neste domingo (2) pela TV
Bandeirantes. Segundo ele, aparato estará disponível 'seja eleito quem for'.
O
presidente Michel Temer afirmou
que colocará "todo o aparelho governamental" para fazer a transição
com o próximo presidente, "seja eleito quem for".
Temer deu a
declaração durante entrevista exibida neste domingo (2) pela TV Bandeirantes.
"Não tenha
dúvida, vou colocar todo o aparelho governamental para fazer a transição, seja
eleito quem for. Porque esta é a obrigação que a Constituição nos
determina", afirmou.
Sobre o cenário
eleitoral, na opinião do presidente, somente entre os dias 15 e 20 de setembro
será possível avaliar quais candidatos poderão estar no segundo turno.
"Hoje não dá para definir", enfatizou.
Venezuela
Na entrevista,
Temer também falou sobre a crise migratória que o estado de Roraima enfrenta
com a chegada de venezuelanos.
O presidente
explicou que o objetivo é distribuir
senhas para os imigrantes a fim de reduzir de 800 para "200
ou 300" venezuelanos entrando no país por dia.
O governo de
Roraima já pediu ao Supremo para fechar a fronteira com a Venezuela, mas a
ministra Rosa Weber negou
o pedido, acrescentando que a decisão cabe a Temer.
"Eu e os
ministros nos reunimos para tratar de Roraima e concluímos que deveríamos
colocar a chamada GLO, a Garantia da Lei e da Ordem, em que você manda as
Forças Armadas lá para áreas de fronteira e para rodovias federais. E um
segundo ponto é que era preciso disciplinar a entrada", afirmou o
presidente.
"E eu
tenho dito que isso [fechamento da fronteira] é incogitável, inegociável.
Jamais fecharíamos a fronteira brasileira", acrescentou.
'Injustiças'
Temer aproveitou
a entrevista à TV Bandeirantes para dizer que, nos dois anos à frente da
Presidência, foi alvo de "injustiças" e de críticas
"ácidas".
Na avaliação do
presidente, houve uma "trama" que "atrapalhou" o país num
momento em que o Congresso Nacional poderia votar a reforma da Previdência.
"A
política é muito injusta. Realmente é. Você veja quantas injustiças foram
praticadas em relação ao meu governo! Mas a gente sabe como são as coisas, há
uma certa tendência a criticar quem está no poder. E as críticas vieram
acidamente", concluiu.
Por Filipe Matoso e Roniara Castilhos, G1 e
TV Globo, Brasília
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